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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

versão impressa ISSN 1646-2122versão On-line ISSN 1646-2939

Resumo

DUARTE SILVA, Miguel et al. Eixo de Mobilidade Tibio-Talar. Rev. Port. Ortop. Traum. [online]. 2019, vol.27, n.2, pp.91-102. ISSN 1646-2122.

Existe controvérsia acerca da variabilidade da orientação do eixo tibio-talar durante os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar do pé em relação à perna. Actualmente pensa-se que existe um eixo variável durante estes dois movimentos. Foi feita uma revisão bibliográfica sobre este tema e testada a aplicação do conceito de eixo variável na colocação dos fixadores externos do tornozelo, com a intenção de diminuir a rigidez resultante da sua utilização. Foi feita uma pesquisa no Pubmed usando os termos “ankle axis” e “tibio-talar axis”, tendo sido selecionados os estudos da biomecânica do tornozelo com foco no eixo tibio-talar. Os estudos de Inman são os que mais suportam a existência de um eixo de rotação único. Actualmente, a literatura aponta mais para a existência de um eixo variável para os movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. Estudos como o de Barnett e Napier ou, mais recentemente, de Lundberg, suportam a ideia de um eixo variável. Tendo por base as teorias que defendem um eixo variável e apoiados no conceito (de Hicks) de que não podem existir movimentos simultaneamente nos dois eixos, foi feita a tentativa de aplicação deste conceito na colocação de fixadores externos trans-articulares no tornozelo. Colocando o pino do calcâneo na direcção do eixo que privilegia a dorsiflexão pode-se minimizar a tendência para equino do pé com menor necessidade de pinos adicionais no médio-pé.

Palavras-chave : Biomecânica tornozelo; eixo de flexão tibio-talar; osteotaxia tornozelo.

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