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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

versão impressa ISSN 1646-2122versão On-line ISSN 1646-2939

Resumo

SIMOES, Ricardo et al. Encavilhamento da tíbia em semi-extensão, a nossa primeira opção. Rev. Port. Ortop. Traum. [online]. 2017, vol.25, n.2, pp.92-101. ISSN 1646-2122.

As fraturas da tíbia são as fraturas mais comuns dos ossos longos, sendo o encavilhamento intramedular, atualmente, o tratamento cirúrgico de eleição. O objetivo principal é descrever o posicionamento e a abordagem em semi-extensão no encavilhamento tibial, as suas vantagens e desvantagens. O objetivo secundário é relatar a nossa experiência no encavilhamento da tíbia com esta abordagem. Os autores fazem uma descrição detalhada da abordagem em semi-extensão e relatam um estudo retrospetivo e descritivo, incluindo todos os doentes admitidos no Serviço entre Outubro de 2013 e Setembro de 2015, com fraturas das tíbias, tratados com encavilhamento por abordagem em semi-extensão. Foram avaliadas as variáveis: sexo, idade, mecanismo traumático, classificação AO, fraturas expostas ou fechadas, classificação Gustillo e Anderson, fraturas associadas e tipo de tratamento, tempo de follow up, arco de mobilidade, dor anterior do joelho, Lysholm Knee Scoring Scale e as complicações intra e pós-operatórias. Foram incluídos no estudo 16 tíbias - 14 doentes, 4 do sexo feminino e 10 do masculino. Idade média de 43 anos (18-65 anos). Tempo médio de follow-up de 17 meses (6-28 meses), arco de mobilidade médio de 116º (100º-120º). Incidência de dor anterior do joelho de 14%. Em relação à Lisholm Knee Scoring Scale, obteve-se uma média de 91.5 (69-100). Não foram registadas complicações intra-operatórias nem pós-operatórias. Os autores acreditam que o encavilhamento da tíbia usando a abordagem em semi-extensão tem várias vantagens em relação à abordagem clássica, sendo atualmente, a primeira opção perante um encavilhamento da tíbia.

Palavras-chave : Fratura; tíbia; abordagem; semi-extensão.

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