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Revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

versão impressa ISSN 1646-2122

Resumo

TEMPONI, Eduardo et al. Disestesia peri-incisional após reconstrução do ligamento cruzado anterior: Comparação entre dois diferentes tipos de enxerto. Rev. Port. Ortop. Traum. [online]. 2013, vol.21, n.3, pp.389-394. ISSN 1646-2122.

Objetivo: Comparar a prevalência, o tempo de duração, tipo e localização topográfica da disestesia peri-incisional após reconstrução do ligamento cruzado anterior utilizando dois tipos de enxertos autólogos: Terço central do tendão patelar e tendões flexores. Material e métodos: 216 procedimentos foram divididos em dois grupos: Grupo A - reconstrução com terço central do tendão patelar e Grupo B - tendões flexores. Em 111 procedimentos utilizou-se o tendão patelar e em 105 tendões flexores. O sexo masculino (80.2%) foi o mais prevalente, assim como o lado direito (59.4%), com seguimento de 24,4±12 meses. Todos pacientes foram avaliados quanto à topografia, duração dos sintomas e presença da disestesia segundo Escala de Highet. Resultados: Dos 216 joelhos analisados, em 59.3% houve algum grau de disestesia. O grupo A apresentou disestesia em 66 joelhos (59.5%) e o grupo B em 62 joelhos (59%) (n.s.). No grupo A a porção lateral do joelho foi o local mais comum de disestesia (33.3%) ao contrário do grupo B em que ocorreu na porção inferior (56.4%). Segundo a Escala de Highet, todos os pacientes com alteração sensitiva do grupo A apresentaram Highet S2, já para os pacientes do grupo B, sete pacientes apresentaram Highet S1 e um Highet S0, com os demais (54 pacientes) Highet S2. Dos pacientes assintomáticos, 18 do grupo A relataram presença desse sintoma em algum momento do pós-operatório e três do grupo B tiveram o mesmo relato. Conclusão: De acordo com o presente estudo não houve diferença estatística na prevalência da disestesia peri-incisional entre as técnicas de reconstrução do ligamento cruzado anterior.

Palavras-chave : Joelho; ligamento cruzado anterior; disestesia.

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