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Revista Portuguesa de Ciências do Desporto

versão impressa ISSN 1645-0523

Resumo

MATTOS, Marcus  e  FARINATTI, Paulo. Influência do treinamento aeróbio com intensidade e volume reduzidos na autonomia e aptidão físico-funcional de mulheres idosas . Rev. Port. Cien. Desp. [online]. 2007, vol.7, n.1, pp.100-108. ISSN 1645-0523.

O treinamento aeróbio é importante para a manutenção da autonomia funcional em idosos. O estudo teve por objectivo analisar o impacto de um programa de treinamento aeróbio de volume e intensidade reduzidos sobre a autonomia de idosas. Foram observadas 16 mulheres (grupo controle e experimental) com idades entre 68 e 82 anos. As voluntárias realizaram uma avaliação da capacidade cardiorespiratória através de modelo sem exercício (Veteran Specific Activity Questionnaire - VSAQ), um teste submáximo em ciclo-ergómetro (com análise da inclinação e intercepto da curva de regressão entre frequência cardíaca e potência desenvolvida - FC/W) e percepção do esforço (PSE) durante o treinamento (Borg CR10). Também foi avaliada a autonomia funcional, por meio do Sistema Sénior de Avaliação da Autonomia de Ação (SysSen), envolvendo um questionário de actividades físicas e  teste de campo. O treinamento em ciclo-ergómetro consistiu de sessões iniciais de 10 min, com incrementos no tempo total até um máximo de 30 min, sempre que a PSE diminuía de 4 para 3, por um período de 8 a 10 semanas. Os resultados para FC/W e PSE sugeriram melhorias cardiorespiratórias para o grupo experimental, mas não para o controle (p<0,05). O grupo experimental também teve incrementos significativos no escore final do SysSen, sugerindo influência do treinamento na autonomia funcional (p<0,05). Não houve alterações estatisticamente significativas para o VSAQ. Conclui-se que programas de treinamento aeróbio, mesmo com volume e intensidade reduzidos, podem promover melhora na capacidade de trabalho submáximo e autonomia funcional de idosos, o que nem sempre consegue ser identificado por modelos sem exercício de predição do VO2máx.

Palavras-chave : aptidão física; envelhecimento; capacidade cardiorespiratória; questionário; modelo sem exercício.

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