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Psicologia, Saúde & Doenças
versão impressa ISSN 1645-0086
Resumo
SERAFIM, Roseane Christhina da Nova Sá et al. Representações sociais da reforma psiquiátrica e doença mental em universitários brasileiros. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2017, vol.18, n.1, pp.221-233. ISSN 1645-0086. https://doi.org/10.15309/17psd180118.
Objetivou-se identificar as representações sociais de estudantes brasileiros dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia acerca da Reforma Psiquiátrica e da doença mental. Trata-se de um estudo misto, qualitativo e quantitativo, de cunho descritivo e exploratório, ancorado no aporte teórico-metodológico da Teoria das Representações Sociais. A amostra de participantes fora constituida de forma não probabilística, por 150 universitários, sendo 50 alunos de cada curso. Utilizou-se para coleta de dados um questionário sociodemográfico e a Técnica de Asociação Livre de Palavras (TALP). O material coletado a partir do questionário foi analisado com base na estatística descritiva e os dados apreendidos pela TALP, por meio da análise fatorial de correspondência utilizando-se o programa Tri-Deux-Mots. Investigar como os estudantes de Enfermagem, Medicina e Psicologia constroem suas representações sociais acerca da louco/doente mental e reforma psiquiátrica, possibilitou acessar uma rede complexa de significações atribuídas ao movimento político e libertário da Reforma Psiquiátrica e da doença mental na atualidade. Podendo-se afirmar que, neste estudo, os estudantes representam a loucura e doença mental de forma polimórfica, em que de um lado os alunos de psicologia ancoram-se ao modelo psicossocial de cuidado enquanto os de enfermagem e medicina ao modelo asilar.
Palavras-chave : Representações Sociais; Louco; Doente Mental; Reforma Psiquiátrica.