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Psicologia

versão impressa ISSN 0874-2049

Resumo

LIMA, Maria Luísa; MONTEIRO, Maria Benedicta  e  VALA, Jorge. The role of group status and history of the conflict on intergroup discrimination strategies. Psicologia [online]. 1996, vol.11, n.1, pp.67-78. ISSN 0874-2049.  https://doi.org/10.17575/rpsicol.v11i1.591.

De acordo com a Teoria da Identidade Social e das Relações Intergrupais de Tajfel, a percepção de um estatuto superior conduz a uma maior identificação com o grupo próprio e a um maior favoritismo para com o grupo próprio do que a percepção de um estatuto inferior. Foi hipotetizado que o grau em que grupos em conflito, quer sejam de estatuto inferior ou superior, afirmam a sua identidade grupal e exibem favoritismo para com o grupo próprio depende também da história do conflito. Esta variável reflecte quer a razão percebida entre os ganhos e as perdas passados, quer as expectativas de mudanças positivas ou negativas nas relações ao nível de estatuto. Uma história do conflito linear (sem mudanças significativas nas posições de estatuto dos grupos) induzirá quer comparações mais fracas entre os grupos, quer menores expectativas de mudança, conduzindo assim, em ambos os grupos, a um menor favoritismo pelo grupo próprio e uma mais fraca identificação com o grupo. Uma história de conflito não-linear (com inversões significativas das posições de estatuto dos grupos) induzirá, ao contrário, maior comparabilidade entre os grupos e mais fortes expectativas de mudança, dando origem assim a mais fortes categorizações grupais, mais fortes afirmações de identificação com o grupo próprio e maior favoritismo para com o grupo próprio. Um estudo experimental foi concebido para estudar estas previsões. O estudo teve um desenho factorial 2x2 (estatuto superior vs. inferior; história do conflito linear vs. não-linear) em que estudantes universitários participaram num conflito simulado entre dois grupos criados experimentalmente. A legitimidade percebida e a estabilidade das relações de estatuto foram controladas e a identificação grupal e as estratégias de diferenciação intergrupal foram observadas. Foram confirmadas as previsões acerca da importância do conflito na moderação das afirmações de identificação com o grupo próprio e nos enviesamentos a favor do grupo próprio.

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