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Etnográfica

versão impressa ISSN 0873-6561

Resumo

LARANJEIRA, Denise H. P.; IRIART, Mirela Figueiredo  e  LUEDY, Eduardo. Arte como política de resistência: dispositivos cartográficos na apreensão de práticas culturais juvenis em uma cidade do Nordeste do Brasil. Etnográfica [online]. 2018, vol.22, n.2, pp.427-452. ISSN 0873-6561.  https://doi.org/10.4000/etnografica.5614.

O artigo pretende compreender o papel da arte nos processos de inserção social e política de jovens na cidade de Feira de Santana, Bahia, investigando a produção e difusão cultural de alguns coletivos e circuitos culturais juvenis, através de um estudo inspirado na etnografia urbana e na cartografia psicossocial. Estes circuitos são compreendidos como redes de sociabilidade, cujas dimensões formativas, estéticas, éticas e políticas são pouco conhecidas. Incluem grupos de músicos (hip-hop), dançarinos, artistas plásticos (grafiteiros), poetas, além de eventos que potencializam a sociabilidade entre jovens em suas diferenças culturais, étnicas, raciais e de gênero, criadas e gestadas à margem da cultura hegemônica. Aproximações empíricas com o campo implicam no olhar descentrado, captando o imprevisível, revelador de singularidades, em que sujeito e objeto são coemergentes. Os dispositivos metodológicos construídos foram observações participantes, acompanhando processos e percursos de jovens e coletivos culturais (ensaios, encontros); deambulações pela cidade, entrevistas realizadas à medida que caminhávamos por espaços afetivos escolhidos pelos jovens; registros fotográficos; grupos de diálogo e oficinas. Mais que delimitar territórios e suas formas de fruição, busca-se traçar as rotas ou redes onde os sujeitos se reinventam nas tensões e contradições do espaço urbano e como pensam sua relação com a cidade, seus desejos e projeções. Potencializar a construção de redes comunicativas, interativas e inventivas também são resultados esperados pela pesquisa-intervenção, contribuindo para uma perspectiva educadora (de si e do outro) que pode favorecer processos de pertencimento e cidadania.

Palavras-chave : culturas juvenis; territórios urbanos; método cartográfico.

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