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Revista Portuguesa de Pneumologia

versão impressa ISSN 0873-2159

Resumo

FONSECA, João Eurico et al. Recomendações para o diagnóstico e tratamento das tuberculoses latente e activa nas doenças inflamatórias articulares candidatas a terapêutica com fármacos inibidores do factor de necrose tumoral alfa: Revisão de Março de 2008. Rev Port Pneumol [online]. 2008, vol.14, n.2, pp.271-283. ISSN 0873-2159.

A Sociedade Portuguesa de Reumatologia e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia actualizaram as recomendações para o diagnóstico e a terapêutica das tuberculoses latente (TL) e activa (TD) em doentes com doenças inflamatórias articulares (DIA), candidatos a tratamento com antagonistas do factor de necrose tumoral alfa (TNFá). Com o objectivo de reduzir o risco de reactivação da tuberculose (TB) ou nova infecção, recomenda-se o rastreio de TD e TL tão precocemente quanto possível, preferencialmente no momento do diagnóstico da DIA, e repetir a avaliação do doente antes de iníciar terapêutica anti-TNFá. O tratamento da TD e TL deve ser sempre supervisionado por um especialista em TB. Quando houver indicação para terapêutica de TB, esta deverá ser cumprida integralmente antes de se iniciar o anti -TNFá. No caso da actividade da DIA o exigir, o anti -TNFá poderá ser iniciado após dois meses de terapêutica antibacilar, no caso de TD, ou após um mês, no caso de TL. Todos os doentes devem realizar radiografia do tórax. Alterações compatíveis com complexo de Gohn devem ser tratadas como TL. Lesões residuais obrigam a excluir TB activa. Se se suspeitar de lesões em actividade, o diagnóstico de TD deve ser excluido e o tratamento adequado instituído. A prova tuberculínica (PT), com 2 unidades de tuberculina RT23, deverá ser efectuada em todos os doentes. Se a induração for <5 mm, a prova deve ser repetida dentro de 1 a 2 semanas no antebraço oposto, e considerada negativa apenas se o segundo resultado for igualmente <5 mm. As PT positivas obrigam a tratamento de TL, excepto se o doente tiver sido previamente tratado de forma adequada. Se a PT é realizada apenas em fase de imunodepressão, mesmo que seja negativa, deve ser equacionado o tratamento de TL antes de iniciar terapêutica anti-TNFá, após ponderar a relação risco/benefício.

Palavras-chave : Guidelines; Sociedade Portuguesa de Reumatologia; Sociedade Portuguesa de Pneumologia; tuberculose; anti -TNFá.

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