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Medicina Interna

versão impressa ISSN 0872-671X

Resumo

COSTA, José Coutinho et al. Ventilação Não Invasiva: Experiência de um Serviço de Medicina Interna. Medicina Interna [online]. 2018, vol.25, n.1, pp.18-22. ISSN 0872-671X.  https://doi.org/10.24950/rspmi/original/78/1/2018.

Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) é uma forma de suporte ventilatório não invasivo, com benefícios comprovados em diversas patologias. O objetivo foi avaliar as indicações da VNI em doentes com insuficiência respiratória e identificar fatores preditivos da resposta à VNI. Material e Métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos de doentes submetidos a VNI, internados no Serviço de Medicina, entre Janeiro e Dezembro de 2014. Resultados:Incluídos 54 doentes, com idade média de 82,2 anos (± 8,4). Quarenta e quatro doentes apresentavam patologias que são consideradas indicações, com níveis de evidência estabelecida, para utilização de VNI: 33 (75,0%) tinham insuficiência cardíaca descompensada, cinco (11,4%) exacerbação aguda da doença pulmonar obstrutiva crónica, quatro (9,1%) síndrome de obesidade-hipoventilação e dois (4,5%) pneumonia no imunocomprometido. A taxa de falência foi 20,5%. Nos restantes doentes, a VNI foi utilizada na pneumonia no imunocompetente, choque séptico e intoxicação por benzodiazepinas. A taxa de falência foi 70,0%. Verificou-se uma melhoria estatisticamente significativa nos parâmetros gasométricos duas horas após a VNI nos doentes com patologia com níveis de evidência estabelecida para VNI e nos doentes em que não houve falência desta modalidade ventilatória. Conclusão: Na nossa amostra a taxa falência da VNI foi bastante inferior nos doentes que cumpriam as indicações formais para a VNI. Assim, apesar da crescente utilização da VNI, a seleção criteriosa dos doentes constitui uma etapa essencial para o seu sucesso. O melhor preditor do sucesso da VNI foi a boa resposta após 1 a 2 horas de terapêutica.

Palavras-chave : Insuficiência Respiratória; Ventilação Não Invasiva.

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