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Nascer e Crescer
Print version ISSN 0872-0754On-line version ISSN 2183-9417
Abstract
ALVES, Raquel Azevedo; LOPES, Marta; ROCHA, Ruben and CARRILHO, Inês. Tratamento agudo da enxaqueca e do estado de mal de enxaqueca em pediatria. Nascer e Crescer [online]. 2019, vol.28, n.3, pp.132-140. ISSN 0872-0754. https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v28.i3.15431.
A enxaqueca é a cefaleia aguda e recorrente mais comum em crianças e adolescentes, mantendo-se, no entanto, subdiagnosticada. O diagnóstico de enxaqueca na infância baseia-se em critérios semelhantes aos utilizados em adultos, mas com algumas particularidades, tais como a duração da cefaleia, que geralmente é muito menor do que no adulto, e a sua localização, que pode muitas vezes ser bilateral. Apesar da elevada prevalência, a enxaqueca pediátrica continua a ser subtratada, por vezes devido a receio dos cuidadores e médicos e à falta de estudos sobre o seu tratamento. Embora as opções de tratamento para a enxaqueca pediátrica tenham vindo a aumentar, permanecem limitadas. Neste artigo, os autores apresentam uma revisão dos fármacos atualmente aprovados e utilizados “off-label” para o tratamento agudo da enxaqueca e do estado de mal de enxaqueca em pediatria. No tratamento da enxaqueca devem ser usados anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs). Na enxaqueca moderada a grave que não responde a analgésicos ou AINEs, podem ser utilizados triptanos, isoladamente ou em combinação com aqueles. Medicamentos de resgate, incluindo dihidroergotamina e valproato de sódio, podem ser usados em contexto hospitalar no estado de mal de enxaqueca. Antieméticos com propriedades anti-dopaminérgicas podem ser úteis em doentes com náuseas e vómitos, além de cefaleia, especialmente quando usados em combinação com outros fármacos.
Keywords : tratamento agudo; enxaqueca; pediatria; estado de mal de enxaqueca.