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Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754versão On-line ISSN 2183-9417

Resumo

CORREIA-OLIVEIRA, Ana et al. Orelhas aladas: avaliação de resultados e satisfação dos utentes. A realidade portuguesa numa análise retrospetiva de 209 otoplastias. Nascer e Crescer [online]. 2017, vol.26, n.4, pp.227-233. ISSN 0872-0754.

Introdução: As orelhas procidentes são um problema estético bastante comum, com uma prevalência de 5% na população. Tendo em conta os problemas psicológicos associados a esta deformidade, a otoplastia é uma correção cirúrgica universalmente aceite. Materiais e Métodos: Foi efetuado um estudo retrospectivo dos processos clínicos de 111 crianças, submetidas a Otoplastia para correção de orelhas aladas num Centro Hospitalar em Portugal, durante os últimos quatro anos. Foi realizado ainda um inquérito telefónico aos pais, para aferição da satisfação dos utentes relativamente ao procedimento efetuado e respetivo impacto na qualidade de vida. Resultados: A população de doentes era constituída por 75 (68%) crianças do sexo masculino e 36 (32%) do sexo feminino. Estas foram intervencionados em média entre os sete e os oito anos de idade, sendo que cerca de 36% foram operadas em idade pre-escolar. O tipo de otoplastia efetuada foi uma técnica combinada, tendo sido bilateral em 98 casos e unilateral nos restantes 13, totalizando 209 otoplastias corretivas. A taxa de complicações foi baixa (3,8%). Foi possível realizar o inquérito telefónico a 98 utentes, observando-se uma mediana de resultados de 4-5 (escala 1-5) em todos os itens avaliados, traduzindo uma satisfação generalizada e influência positiva do procedimento na qualidade de vida. Discussão e conclusão: A Otoplastia corretiva de orelhas procidentes teve um impacto positivo direto na qualidade de vida e auto-estima dos doentes intervencionados. Torna-se assim por demais relevante a referenciação destas crianças a um Centro Cirúrgico especializado.

Palavras-chave : Crianças; orelhas aladas orelhas procidentes; otoplastia; qualidade de vida.

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