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Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754

Resumo

SILVA, Teresa Teixeira da et al. Contracepção em adolescentes nos últimos 15 anos: perspectiva de um Centro de Atendimento a Jovens. Nascer e Crescer [online]. 2015, vol.24, n.3, pp.108-111. ISSN 0872-0754.

Introdução: O aconselhamento contraceptivo é um elemento chave na estratégia da prevenção da gravidez e das infecções sexualmente transmissíveis nos adolescentes. Objectivo: Avaliar o comportamento das adolescentes que recorreram a um Centro de Atendimento a Jovens (CAJ) nos últimos 15 anos relativamente à sua saúde sexual e reprodutiva e escolha contraceptiva. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de adolescentes do sexo feminino com idade inferior a 18 anos, que recorreram pela primeira vez ao CAJ nos anos de 1997, 2002, 2007 e 2012 (grupos 1,2,3 e 4, respectivamente). Os dados foram analisados utilizando os programas SPSS 21.0 e Microsoft Excel 2007. Resultados: A maioria das adolescentes era sexualmente activa (61,5% em 1997 vs 76,5% em 2012, p=0,01) e verificou-se um aumento, ao longo dos anos, das adolescentes que rea lizavam contracepção hormonal regular previamente à consulta (8,4% em 1997 vs 21,4% em 2012, p<0,001). Nas adolescentes que não realizavam Contracepção Hormonal (CH) e recorreram à consulta para a iniciar, verificaram-se os seguintes resultados: 1997 98,6% iniciaram Contracepção Oral Combinada (COC); 2002 - 100% iniciaram CH [99,1% COC; 0,9% implante sub-cutâneo]; 2007 90,9% iniciaram CH [83% COC; 16,4%  implante subcutâneo; 0,6% adesivo transdérmico]; 2012 97% iniciaram CH [85,9% COC; 14,1% implante subcutâneo]. Conclusão: Ao longo dos anos estudados, verificou-se um aumento do número de jovens que já utilizavam um contracep tivo hormonal à data da primeira consulta. A COC continua a ser o método contraceptivo de eleição nas adolescentes, embora se observe uma crescente adesão ao implante subcutâneo.

Palavras-chave : adolescência; contracepção; contracepção oral combinada; implante subcutâneo; sexualidade.

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