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Portuguese Journal of Nephrology & Hypertension

versión impresa ISSN 0872-0169

Resumen

FERREIRA, Sara et al. Anemia no primeiro ano após transplantação renal pediátrica. Port J Nephrol Hypert [online]. 2014, vol.28, n.2, pp.142-148. ISSN 0872-0169.

Introdução: A existência de anemia apos transplantação renal tem sido associada a disfunção cronica do enxerto e aumento da mortalidade por eventos cardiovasculares. Existem ainda poucos estudos em idade pediátrica sobre a prevalência de anemia e os fatores etiológicos da mesma. Objetivos: Determinar a prevalência de anemia apos transplantação renal (TR) e os possíveis fatores associados. Métodos: Foi efetuado um estudo descritivo, analítico, retrospetivo através da consulta de processos clínicos de doentes com mais de um ano apos transplantação renal, seguidos na Unidade de Nefrologia Pediátrica de um centro terciário em Lisboa. Determinamos a prevalência de anemia aos 3 e aos 12 meses apos transplantação e analisamos os seguintes fatores de risco: existência de anemia pré-transplantação, infeções virais (CMV, EBV, PVB19), infeções do trato urinário, ferropenia, função do enxerto e episódios de disfunção aguda do mesmo. Resultados: Foram avaliadas 45 crianças: 82% caucasianos, 58% do sexo feminino, com idade media a data do transplante de 9 ± 3,9 anos. Verificou-se existência de anemia em 31 crianças (71%) 3 meses apos a TR e em 30 crianças (67%) 12 meses apos TR. No pré TR 29 crianças (64%) apresentavam anemia. No grupo com anemia aos 12 meses apos TR verificou -se a presença de: anemia pre TR em 70%, redução na taxa de filtração glomerular em 57%, infeções virais em 50% (principalmente CMV), disfunção do enxerto em 29%, deficiência de ferro em 26% e infeções urinarias recorrentes em 12%. A infeção viral foi o único fator estatisticamente significativo na analise aos 12 meses (p = 0,03). Conclusão: No nosso centro a prevalência de anemia aos 12 meses apos transplantação renal foi elevada (67%) e de etiologia multifatorial. A infeção viral foi o único fator estatisticamente significativo associado a existência de anemia. Recomenda-se o rastreio regular de anemia bem como dos múltiplos fatores de risco associados. A anemia apos transplantação renal deve ser devidamente avaliada e tratada.

Palabras clave : Anemia; transplantação renal pediátrica.

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