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Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versão impressa ISSN 0871-9721

Resumo

CAEIRO, Elsa et al. Aerobiologia do pólen de Cupressáceas em Portugal. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2020, vol.28, n.1, pp.19-30. ISSN 0871-9721.  https://doi.org/10.32932/rpia.2020.03.029.

Introdução: O tipo polínico Cupressaceae tem interesse aerobiológico e clinico, sendo reconhecida a alergia a este tipo polínico, considerado responsável pelas alergias de inverno, principalmente nos países mediterrânicos. Objetivo: Analisar a prevalência e o comportamento aerobiólogico do pólen de Cupressáceas (tipo polínico Cupressaceae) em Portugal. Material e métodos: Para o estudo utilizaram-se os dados da Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA) da SPAIC relativos ao tipo polínico Cupressaceae e os dados dos parâmetros meteorológicos de 2002 a 2017 dos 9 centros de monitorização (continente e ilhas). Analisou-se a relação dos fatores meteorológicos sobre os níveis atmosféricos de pólen de Cupressáceas por correlação de Spearman’s. Resultados: O tipo polínico Cupressaceae é um dos mais abundantes na atmosfera das cidades portuguesas, com uma representação no total do espetro polínico que variou entre 5 % (Portimão) e 24 % (Coimbra e Vila Real). Este tipo polínico registou-se no ar durante praticamente todo o ano. Porém, em termos médios, apresentou uma estação de polinização de duração média em geral com início em dezembro/janeiro e término em março/abril diferente consoante a localidade/região e o ano. Os níveis mais elevados deste pólen observaram-se em Vila Real, Évora e Coimbra. Verificou-se uma significativa influência das variáveis meteorológicas sobre as contagens deste pólen, muito em particular da temperatura, seguida da radiação global e insolação. Conclusão: Dada a predominância deste pólen no ar durante um longo período de tempo e o seu potencial alergénico, é útil e relevante a divulgação da informação deste estudo, a fim de se poder correlacionar com eventuais sensibilizações e sintomatologia de polinose. Importa salientar que, em Portugal, os níveis mais elevados deste pólen atmosférico se registam no inverno e início de primavera e que a alergia a este tipo de pólen terá certamente maior frequência neste período.

Palavras-chave : Aerobiologia; Cupressaceae; estação polínica; fatores meteorológicos; pólen atmosférico.

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