SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.27 número2Relação entre doenças pulmonares obstrutivas e síndrome de apneia obstrutiva do sonoProtocolo clínico de avaliação de doentes adultos com dermatite atópica em tratamento com Dupilumab índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versão impressa ISSN 0871-9721

Resumo

MARTINS, Marta et al. Podemos melhorar o olfato na rinite alérgica?. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2019, vol.27, n.2, pp.127-134. ISSN 0871-9721.  https://doi.org/10.32932/rpia.2019.07.010.

Introdução: O olfato pode estar afetado na rinite alérgica (RA). Existem poucos estudos sobre a disfunção olfactiva nesta patologia. Realizou-se um estudo piloto com o objetivo de avaliar a função olfativa em doentes com RA antes e depois do tratamento com duas opções farmacológicas diferentes. Métodos: Selecionaram-se aleatoriamente 20 doentes, com RA sem terapêutica em curso, que foram distribuídos por dois grupos: o grupo 1 fez tratamento com anti-histamínico oral (A-H1) e o grupo 2 com corticoide tópico nasal durante 2 semanas. Os sintomas nasais dos doentes e a sua função olfativa foram avaliados antes e depois da terapêutica através da aplicação do teste de controlo da asma e rinite alérgica (CARAT) e do Barcelona Smell Test (BAST-24). Resultados: Na avaliação pré-terapêutica os dois grupos de doentes apresentaram um score no CARAT inferior a 8 na pontuação das vias aéreas superiores, e na avaliação pós-terapêutica 80% dos doentes obtiveram um score superior a 8. Na avaliação do BAST-24, verificou-se globalmente uma melhoria dos resultados após o curso de duas semanas de terapêutica. Na discriminação dos odores, verificou-se no grupo 1 uma média inicial de 59,5±14,42, que passou a 69±12,2 (p<0,05); o grupo 2 apresentou uma média inicial de 54,5±12,34 e posterior de 71,5±13,75 (p<0,05) após tratamento. Conclusões: No presente estudo, os pacientes com RA não tratada apresentaram uma melhoria na função olfativa após duas semanas de terapêutica. Nos dois grupos verificou-se uma melhoria estatisticamente significativa no olfato. Não podemos tirar conclusões definitivas, dado o número pequeno da amostra; contudo o corticoide nasal tópico destacou-se a nível da melhoria dos sintomas de rinite e da função olfativa.

Palavras-chave : Rinite alérgica; olfato; anti-histamínico oral; corticoide nasal.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons