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Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versão impressa ISSN 0871-9721

Resumo

VIANA, Jorge; GOMES, Raquel; LOUREIRO, Carlos  e  BOM, Ana Todo. Peak nasal inspiratory flow e testes de odores na rinite. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2014, vol.22, n.4, pp.267-277. ISSN 0871-9721.

Introdução: A rinite é uma inflamação da mucosa nasal que se caracteriza por prurido, esternutos, rinorreia e obstrução nasal e pode interferir com a função olfactiva. Para uma avaliação clínica e funcional podem utilizar‑se escalas analógicas de sintomas, rinomanometria, avaliação do fluxo inspiratório nasal máximo (PNIF) e testes olfactivos. Objectivo: Avaliar alterações do olfacto e do PNIF em doentes com rinite, asma e com as duas situações clínicas associadas e também num grupo de controlo e valorizar condicionantes como sensibilização a aeroalergénios, idade e parâmetros antropométricos. Métodos: De uma amostra aleatória de 2200 indivíduos dos 18 aos 74 anos foram seleccionados 275, tendo sido efectuada uma avaliação clínica, testes cutâneos de alergia por picada a uma bateria de 12 alergénios, determinação do PNIF e teste de odores. Resultados: Completaram o estudo 259 indivíduos com uma média de idades de 47,0±15,1 anos, tendo 185 patologia respiratória: 82 (44 %) com rinite, 67 (36 %) com asma e 36 (19 %) com asma e rinite. O grupo de controlo era formado por 74 indivíduos com uma média de idade de 47,7±14,6 anos. Observou‑se sensibilização a pelo menos um dos doze alergénios testados em 146 participantes no estudo. O índice de massa corporal no grupo de doentes foi de 27,0± 5,3, e no grupo‑controlo de 26,2± 5,3. O valor médio de PNIF foi de 85,12±27,09l; 94,10±39,24l; 79,17±31,54l e de 87,36±36,43 respetivamente para rinite, asma, asma associada a rinite e para o grupo‑controlo. O valor de PNIF correlacionou‑se com o peso (r=0,157, p=0,038). Na identificação de odores constatou‑se que apenas 42 participantes identificavam um número igual ou inferior a 8, menos de 75 % de identificações corretas. O odor laranja diferenciou o grupo controlo (95,9 %) da rinite isolada (86,6 %, p=0,042) e da rinite associada à asma (77,8 %, p <0,001). O odor rosa distingue a rinite (95,1 %) da asma (94,0 %, p=0,011) e da rinite associada a asma (75%,p=0,001). Conclusões: O grupo de resultados sugere que o PNIF e o teste dos odores constituem ferramentas a implementar na avaliação e caracterização da rinite.

Palavras-chave : Asma; rinite; epidemiologia; débito inspiratório nasal máximo; teste de odores.

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