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Revista Portuguesa de Imunoalergologia

versão impressa ISSN 0871-9721

Resumo

FERREIRA, Manuel Branco. Inquérito sobre asma e actividade sexual na prática clínica alergológica. Rev Port Imunoalergologia [online]. 2012, vol.20, n.3, pp.201-210. ISSN 0871-9721.

Fundamentos: Tem sido sugerido que vários doentes asmáticos aparentemente controlados referem queixas respiratórias durante a actividade sexual que, no entanto, são raramente discutidas com os médicos assistentes. Objectivo: Avaliar até que ponto é que os médicos imunoalergologistas consideram relevantes e/ou colocam questões relativas à sintomatologia desencadeada durante a actividade sexual em doentes asmáticos. Material e métodos: Um questionário pré-definido de 11 perguntas foi aplicado, por telefone, fax ou e-mail, durante Setembro/2010, a cerca de 100 imunoalergologistas que tivessem acedido a responder num contacto inicial. A análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS versão 15.0, quer para a análise descritiva de todas as variáveis quer para a utilização do qui-quadrado para as análises de acordo com sexo e grupo etário e para o cruzamento entre questões. Foi considerado um nível de significância de 0,05. Resultados: Foram obtidas respostas de 101 médicos (52% homens), com média de idade 51,5±7,9 anos. Embora 98% dos médicos questione os seus doentes adultos asmáticos quase sempre sobre queixas desencadeadas pelo esforço, apenas 11% costuma questionar especificamente sobre o esforço associado à actividade sexual. Em contraste com esta reduzida percentagem, cerca de 90% dos médicos considera-se à-vontade para efectuar este tipo de questões, embora se reconheça um maior à -vontade para questionar adultos com menos de 40 anos de idade e para questionar adultos do mesmo sexo. Mais de 2/3 dos médicos considera que os doentes aceitam bem este tipo de questões e 71% considera que os doentes acham importante poder discutir eventuais limitações à sua actividade sexual, reconhecendo contudo que, provavelmente, uma percentagem significativa dos doentes não referirá estas queixas espontaneamente. Conclusões: Apesar de serem consideradas clinicamente relevantes e provavelmente bem aceites pelos doentes, a maior parte dos imunoalergologistas não questiona habitualmente os seus doentes asmáticos adultos sobre queixas respiratórias durante a actividade sexual.

Palavras-chave : Actividade sexual; asma; Imunoalergologistas; questionário.

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