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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

FERREIRA, Dora et al. Qualidade dos pêssegos da região da Beira Interior no ciclo 2015. Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2017, vol.40, n.spe, pp.91-100. ISSN 0871-018X.  https://doi.org/10.19084/RCA16174.

A cultura do pessegueiro em Portugal localiza-se maioritariamente na Beira Interior, representando esta região 45% da área nacional, com 1630 ha. A comercialização de pêssegos inicia-se em junho e termina em setembro, sendo esta oferta baseada num vasto leque de cultivares. Para além da data de maturação estas cultivares apresentam frutos com diferentes características, quer ao nível visual quer ao nível do paladar, sendo estas influenciadas pelas técnicas culturais realizadas pelos fruticultores e pelas condições edafoclimáticas a que estão sujeitas. A Beira Interior, com solos predominantemente ligeiros e elevado número de horas de luz, apresenta condições favoráveis à produção de prunóideas, especialmente cereja e pêssego, às quais se reconhece elevada qualidade gustativa. O presente trabalho tem como objetivo a caracterização dos frutos das diferentes cultivares de pêssego produzidas na região da Beira Interior ao longo da época, no ciclo 2015, com base na recolha de amostras de frutos provenientes de quatro fruticultores com explorações localizadas na região. No total analisaram-se 1208 frutos distribuídos por 47 amostras correspondentes a 33 cultivares. Para cada amostra e por fruto foram determinados o peso, a dureza, o índice refratométrico (IR) e acidez, sendo este último parâmetro avaliado para cada grupo de 10 frutos. Com base nestas características foi possível agrupar as cultivares em três grupos de acordo com a época de maturação sendo 9 temporãs, 17 de estação e 7 tardias. Em média, as cultivares temporãs apresentam à colheita uma dureza de 3,8±1,0 kg/0,5 cm2, 11,5±1,5ºBrix e uma acidez de 5,8±3,2 g ác. málico/L. As cultivares de estação apresentam uma dureza de 5,1±1,4 kg/0,5 cm2, um IR de 13,2±1,7ºBrix e 5,7±2,8 g ác. málico/L e o grupo das tardias apresenta uma dureza, índice refractométrico e acidez mais elevados, respetivamente 6,4±1,4 kg/0,5 cm2, 14,5±1,8ºBrix e 8,6±1,5 g ác. málico/L.

Palavras-chave : Prunus persica (L.) Batsch; época de maturação; índice refratométrico; dureza; acidez.

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