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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

MADEIRA, Manuel  e  RICARDO, Rui Pinto. Complexo de troca, classificação e gestão dos Solos Ferralíticos de Angola. Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2015, vol.38, n.3, pp.394-410. ISSN 0871-018X.

Compararam-se os valores da capacidade de troca catiónica, da soma das bases de troca e do grau de saturação em bases de Solos Ferralíticos da República de Angola, obtidos pelos métodos de Mehlich e do acetato de amónio, e determinou-se a acidez de troca dos mesmos para efeitos da estimativa da capacidade de troca catiónica efectiva e de aferição taxonómica. Consideraram-se 48 pédones representativos das subordens dos Solos Ferralíticos (Tipoferrálicos, Fracamente Ferrálicos e Psamoferrálicos). Os valores da soma das bases e do Ca2+ e do Mg2+ de troca pelos dois métodos estão fortemente correlacionados; a capacidade de troca catiónica, o grau de saturação em bases e o K+ de troca apresentaram correlações mais fracas e variáveis consoante as subordens. A acidez de troca corresponde sobretudo a Al3+, cujo teor é generalizadamente inferior a um cmolc kg-1; mas a sua percentagem em relação à capacidade de troca catiónica efectiva é maioritariamente superior a 60%. Os solos estudados apresentam em geral horizontes subsuperficiais com as características do horizonte ferrálico, além de outras características também importantes, enquadrando-se por isso, quase na totalidade, nos Ferralsolos; estes, ao primeiro nível, considerando as características do respectivo complexo de troca, correspondem a Ferralsolos géricos, véticos e háplicos; além disso, a segundo nível são genericamente dístricos e maioritariamente alúmicos. A sua limitação de uso devida à baixa capacidade de troca catiónica efectiva poderá ser minimizada pela aplicação de resíduos e compostos orgânicos e pela correcção calcária.

Palavras-chave : Angola; capacidade de troca catiónica; horizonte ferrálico; método de Mehlich; método do acetato de amónio.

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