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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

MENDES, Maria Paula et al. Vulnerabilidade, monitorização e risco de contaminação por nitratos na zona vulnerável do tejo . Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2008, vol.31, n.1, pp.89-102. ISSN 0871-018X.

Em virtude das características hidrogeológicas e da ocupação agrícola intensiva, no dia 3 de Setembro de 2004, através da Portaria 1100/2004, o sector norte da zona aluvionar do Tejo foi designado zona vulnerável à poluição difusa de nitratos de origem agrícola (ZVT). Esta região abrangendo os concelhos da Golegã, Alpiarça, Santarém, Chamusca, Vila Nova da Barquinha, Constância e Torres Novas tem uma área aproximada de 19.124ha não estando contudo integrada a área protegida do Paúl de Boquilobo. Actualmente, a ZVT está a ser estudada no âmbito do projecto AGRO 530 intitulado “Plano de Intervenção e Desenvolvimento de um Sistema de Apoio à Decisão para o Norte da Zona Aluvionar do Tejo”. Com início em Julho de 2004, participam neste projecto, o Instituto Superior de Agronomia (ISA), que coordena, o Instituto Superior Técnico (IST) e a Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste (DRARO). A partir do momento em que se designa uma área como zona vulnerável uma das obrigações processuais é a elaboração de um plano de acção (segundo o Decreto-Lei 235/ 97, artigo 7º). Um dos objectivos deste projecto é contribuir para uma correcta implementação daquele plano de maneira a que nessa zona se pratique uma agricultura sustentável e social-mente aceitável. O trabalho, que agora se apresenta, pretende divulgar as principais linhas de força desse projecto. Os resultados já obtidos sobre a qualidade da água subterrânea naquela zona vulnerável, principalmente no que respeita à contaminação por nitratos e pesticidas, mostram que nas áreas envolventes da Golegã, da Azinhaga e da Chamusca ocorrem teores de nitratos muito acima do valor legal de 50 mg/l de NO3, e que num total de 89 amostras de água subterrânea, colhidas em 2004, em 27% foram detectados pelo menos, um dos pesticidas e/ou metabolitos analisados, sendo que, em 146 amostras de água subterrânea colhidas em 2005, a frequência de detecção de, pelo menos, um pesticida e/ou metabolito, foi de 38% Estes resultados reforçam a necessidade do desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão, particularmente para o uso sustentável de fertilizantes azotados e de pesticidas nas principais culturas da ZVT.

Palavras-chave : mapas de probabilidades; nitratos; pesticidas; vulnerabilidade; Zona Vulnerável do Tejo.

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