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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

NETO, C. et al. Decomposição in situ de folhas senescentes de pereira (Pyrus communis L. cv. Rocha). Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2007, vol.30, n.2, pp.131-143. ISSN 0871-018X.

Estudou-se a variação da perda de peso e a contribuição das folhas senescentes de pereira (cv. Rocha) para a restituição de azoto (N) ao solo através da técnica dos sacos de decomposição in situ, colocados em Outubro de 2003 à superfície do solo dum pomar situado no Cadaval (Oeste de Portugal). Os sacos contendo folhas senescentes colhidas em pereiras com um ano de plantação e fertilizadas com três níveis de N (0, 10 e 40 kg N/ha), foram recolhidos em Dezembro de 2003, Janeiro, Fevereiro, Maio, Julho e Outubro de 2004 e Março de 2005. No mesmo pomar enterraram-se, em Outubro de 2003, 12 cilindros de PVC, contendo à superfície folhas senescentes de pereiras com três anos de plantação e fertilizadas com 40 kg N/ha de adubo enriquecido com 10% de átomos de 15N. Os cilindros foram recolhidos em Janeiro, Março, Junho e Novembro de 2004. Determinouse a variação do peso e os teores de N total e enriquecimento em 15N nos resíduos, e nas amostras de terra avaliaram-se os teores de N “total”, N-inorgânico e carbono (C) orgânico, bem como os nitratos potencialmente lixiviados e adsorvidos em resinas de troca aniónica, em cada data. A decomposição in situ das folhas senescentes das pereiras ‘Rocha’ jovens variou significativamente com a fertilização azotada após 506 dias. As folhas provenientes da modalidade 0 kg N/ha apresentaram menor peso residual (21% do inicial) e menor teor de N (44% do teor inicial de N) comparativamente com as folhas resultantes das modalidades adubadas com N, no final do período em estudo. Padrão idêntico de comportamento verificou-se na decomposição in situ das folhas das árvores com três anos, colocada à superfície do solo dos cilindros de PVC enterrados. A mineralização do N destas folhas levou à disponibilização do N para as árvores no início do abrolhamento e a partir de Junho, não se tendo observado lixiviação do N mineral produzido.

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