SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.30 número1Estudo histopatológico de lesões ateroscleróticas em suínos de raça AlentejanaOportunidades para o Instituto de Ciências Agrárias Mediterrânicas no âmbito do Plano Regional de Inovação do Alentejo índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Resumo

RATO, A.E.; BARROSO, J.M.  e  AGULHEIRO, A.C.. Produção de etileno em frutos de ameixeira ‘Prunus domestica’ sujeitos a duas temperaturas de conservação . Rev. de Ciências Agrárias [online]. 2007, vol.30, n.1, pp.331-338. ISSN 0871-018X.

A síntese de etileno em frutos climatéricos tem sido bastante estudada pela influência que tem na conservação dos mesmos. Por esse motivo tem-se tentado através de alterações das condições ambientais, influenciar a produção de etileno. Em muitas espécies a exposição dos frutos ao frio favorece a síntese de etileno, quando estes são transferidos para a temperatura ambiente, também a actividade enzimática da ACC sintetase aumenta rapidamente nos frutos quando da sua passagem para a temperatura ambiente. Em algumas variedades de pêras e maçãs têm-se mesmo utilizado a exposição a baixas temperaturas apenas com o objectivo de conseguir uma maturação mais homogénea e uma textura aceitável. Relativamente à ameixeira Prunus domestica L. ‘Rainha Claudia Verde’ existe pouca informação acerca da expressão dos genes que controlam a maturação, mais concretamente das enzimas ACC sintetase e ACC oxidase. Durante a maturação da ameixa ‘Rainha Claudia Verde’ observa-se um aumento na produção de etileno e na taxa de respiração, paralelamente a um decréscimo da acidez e da firmeza dos frutos. No entanto, contrariamente à maioria das espécies fruteiras, nesta variedade observa-se uma diminuição na taxa de produção de etileno quando os frutos, sujeitos à conservação pelo frio, são posteriormente retirados para a temperatura ambiente. Este decréscimo é tanto mais acentuado quanto maior for o período de exposição ao frio. Esta variedade é habitualmente conservada entre os 0-2 ºC e apresentando um período de comercialização de 2 semanas após a colheita. Pretendeu-se com este trabalho perceber que tipo de efeito existe relativamente à produção de etileno nesta variedade. Estudou-se a influência de duas temperaturas de conservação, (1 ºC e 7 ºC ± 1 ºC), na produção de etileno. Os frutos foram sujeitos a diferentes períodos de conservação frigorífica: 0, 2, 5, 8 e 14 dias, ao fim dos quais era retirada uma amostra para monitorização da produção de etileno. Estudou-se ainda a evolução, da textura, da acidez, e do SSC (teor dos sólidos solúveis) dos frutos durante a sua conservação frigorífica. Dos resultados obtidos verificou-se que a conservação dos frutos a 7 ºC não influencia significativamente a produção de etileno, 0,3 nl/g/h, quando comparado com os frutos não sujeitos ao frio. Os frutos conservados à temperatura de 1 ºC durante 14 dias produziram menores quantidades de etileno quando comparados com os restantes grupos. Um período de conservação de 2 dias a 7 ºC induziu nos frutos um aumento na produção de etileno quando comparados com os frutos não sujeitos ao frio. Em ambas as temperaturas de conservação, verificou-se uma antecipação no pico do climatérico, quando se comparam frutos com e sem conservação frigorífica.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · Português ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons