Resumo

PEDRO, Mário R.  e  SEQUEIRA, César A.C.. Lead-acid battery evolution axis. C.Tecn. Mat. [online]. 2007, vol.19, n.3-4, pp.30-40. ISSN 0870-8312.

As recentes imposições ambientais obrigaram a indústria automóvel e a de produção de energia a procurar novas soluções. Os veículos híbridos e eléctricos e os sistemas fotovoltaicos e eólicos são casos paradigmáticos dessa pesquisa. Assim, torna-se necessário encontrar sistemas de armazenamento de energia (SAE) para estas novas aplicações. É neste sentido que este estudo se desenvolve, tomando como ponto de partida o SAE mais difundido: o chumbo ácido (PbA). Foram posteriormente estudadas alternativas ao PbA. Devido à elevada complexidade deste, o trabalho incidiu em dois pontos: os eléctrodos e os seus constituintes. As soluções passam por substituir total ou parcialmente o chumbo dos eléctrodos por polímeros, cerâmicos ou fibra de vidro, estando próximas da comercialização baterias bipolares com base cerâmica que anunciam o dobro da energia específica. Estes cerâmicos podem também ser aditivados à matéria activa positiva. A matéria activa negativa tem sido pouco investigada. Dentro das alternativas, a bateria de Li-ião está a alcançar o seu limite de desenvolvimento e as reservas minerais estão uma ordem de grandeza abaixo das do chumbo/níquel. O níquel é utilizado nas baterias de NiMH dos veículos híbridos, constituídas também por outros elementos que limitam a sua produção e aumentam o preço da bateria. A bateria ZEBRA é uma opção válida, embora seja necessário trabalhar a temperaturas acima dos 200ºC. A ultra bateria, baseada no PbA, poderá ser uma alternativa a médio prazo, bem como as bipolares. Nos SAE para fontes de energia renováveis, concluiu-se que nenhum conseguirá substituir o PbA na próxima década.

Palavras-chave : chumbo ácido; eléctrodos de chumbo; matérias activas; veículo híbrido; aplicação fotovoltaica; Li-ião.

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