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Análise Psicológica

versão impressa ISSN 0870-8231versão On-line ISSN 1646-6020

Resumo

GOMES, Ana Isabel; BARROS, Luísa  e  PEREIRA, Ana Isabel. Preditores dos resultados de uma breve intervenção parental para promoção da alimentação saudável em crianças portuguesas. Aná. Psicológica [online]. 2020, vol.38, n.2, pp.167-179. ISSN 0870-8231.  https://doi.org/10.14417/ap.1735.

Os primeiros anos de vida têm sido reconhecidos com um período crítico para moldar os padrões alimentares da criança. Embora os estudos de intervenções direcionados a crianças pequenas tenham aumentado, com resultados positivos, os moderadores dos ganhos da intervenção e a importância relativa de cada determinante do processo de mudança têm sido raramente explorados. Este estudo teve como objetivo identificar possíveis preditores dos resultados obtidos após uma intervenção parental em contexto escolar, relativamente aos comportamentos alimentares saudáveis e não saudáveis de crianças pré-escolares. Foi realizado um estudo quasi-experimental e longitudinal, com medidas repetidas avaliadas antes e após a participação no programa Maçã Vermelha. Os pais e as crianças foram recrutados em jardins de infância do ensino público e de Instituições Particulares de Segurança Social da região de Lisboa. Um total de 44 pais de crianças entre os 3 e os 6 anos aceitaram participar no estudo, e 39 cumpriram os critérios de inclusão. O programa Maçã Vermelha incluiu quatro sessões grupais sobre o crescimento e a saúde das crianças pré-escolares, as orientações nutricionais para esta fase de desenvolvimento, e as práticas parentais alimentares mais eficazes. Entre sessões, foram entregues newsletters e atividades para realizar com as crianças. Foi solicitado aos pais que preenchessem instrumentos sobre a criança (consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis, preferências alimentares, comportamentos neofóbicos/neofílicos) e sobre si (preocupação com o peso da criança, autoeficácia na promoção de uma alimentação saudável) antes (T1) e depois (T2) da intervenção. Índices mais elevados de preocupação com o peso e de autoeficácia em T1 previram significativamente o consumo de alimentos saudáveis em T2. A única contribuição significativa para o consumo de alimentos não saudáveis em T2 foi o consumo anterior desses alimentos em T1. As intervenções focadas nas variáveis cognitivas dos pais podem contribuir para mudanças positivas no consumo alimentar das crianças pequenas. Os resultados também sugerem que alvos específicos da dieta da criança podem apresentar desafios diferentes, que respondem diferentemente aos mecanismos de influência da intervenção.

Palavras-chave : Ingestão alimentar da criança; Preditores; Preocupação parental com o peso da criança; Autoeficácia parental.

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