MONTEIRO, Vera; PEIXOTO, Francisco; MATA, Lourdes    SANCHES, Cristina. Mathematics: I don’t like it! I like it! Very much, a little, not at all... Social support and emotions in students from 2^nd and 3^rd cycles of education. []. , 35, 3, pp.281-296. ISSN 0870-8231.  https://doi.org/10.14417/ap.1156.

^len^aThis research analyses achievement emotions and their relationship to perceived classroom support (teacher and peers) as well as the effects of grade, achievement and gender on emotions in a specific subject domain: mathematics. The participants were 1.494 Portuguese students from the sixth and eighth grades who were asked about their perceptions of teacher and peer support and their achievement emotions towards mathematics (Boredom, Hopelessness, Anger, Anxiety, Enjoyment, Pride and Relief) in two different settings (classroom and test). Results provide empirical evidence that student perceptions of classroom support were positively related to positive activating emotions and negatively related to negative emotions. Furthermore students with higher mathematics grades were found to have higher scores in positive emotions and lower scores in negative emotions in both classroom and test situations. A decrease in positive emotions and an increase of negative emotions in older students were also found. In regard to gender the analysis highlighted that positive class emotions were not significantly different, and show a significant effect on Anxiety with girls achieving higher scores than boys. In the test situation gender had a significant effect on Hopelessness, Anxiety and Relief, with girls showing higher scores than boys. For positive test emotions boys reported more Enjoyment and Pride than girls.^lpt^aNesta investigação pretendeu-se analisar a relação entre as emoções de realização e a perceção de suporte em sala de aula (Professores e colegas), bem como os efeitos do ano de escolaridade, do desempenho e do género nas emoções em matemática. Participaram 1.494 estudantes portugueses do sexto e oitavo ano de escolaridade que foram questionados sobre as suas perceções relativamente ao apoio dos colegas e do professor de matemática e ainda, sobre as suas emoções em relação à matemática (aborrecimento, desânimo, raiva, ansiedade, prazer, orgulho e alívio), em dois contextos diferentes (sala de aula e teste). Os resultados colocaram em evidência que as perceções dos estudantes sobre o suporte em sala de aula estavam positivamente correlacionadas com as emoções ativadoras positivas e negativamente correlacionadas com as emoções negativas. Além disso, verificou-se que os alunos com notas mais elevadas a matemática apresentaram valores mais altos nas emoções positivas e pontuações mais baixas nas emoções negativas, quer na situação de sala de aula quer na de teste. Ao compararmos os valores obtidos pelos alunos de acordo com o ano de escolaridade, verificou-se uma diminuição das emoções positivas e um aumento das emoções negativas nos alunos do oitavo ano. Em relação ao género, constatou-se que as emoções positivas em sala de aula não eram significativamente diferentes, verificando-se um efeito significativo desta variável na Ansiedade com as meninas a apresentarem valores mais altos do que os rapazes. Na situação de teste, o género teve um efeito significativo no Desânimo, na Ansiedade e no Alívio, tendo as raparigas apresentado valores mais elevados do que os rapazes. Para as emoções positivas na situação de teste os rapazes revelaram ter mais Prazer e Orgulho do que meninas.

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