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Análise Psicológica

versão impressa ISSN 0870-8231versão On-line ISSN 1646-6020

Resumo

GARCIA-MARQUES, Teresa; SILVA, Rita R.  e  MELLO, Joana. Asking simultaneously about truth and familiarity may disrupt truth effects. Aná. Psicológica [online]. 2017, vol.35, n.1, pp.61-71. ISSN 0870-8231.  https://doi.org/10.14417/ap.1121.

“Sim é verdade! Já ouvir em qualquer lado isso!”. E sim é verdade o que diz essa frase e devemos acreditar nisso porque ela resume um efeito muito bem documentado e com muito suporte empírica na literatura. Trata-se do efeito da ilusão de verdade (ver Dechêne, Stahl, Hansen, & Wänke, 2010 para uma revisão). Este efeito define que é mais provável que acreditemos que uma afirmação é verdadeira se esta nos for previamente apresentada (e.g., Bacon, 1979; Hasher, Goldstein, & Toppino, 1977). O que os estudos têm documentado é que a repetição aumenta o valor de verdade de qualquer afirmação, promovendo a ilusão de que as afirmações repetidas são mais válidas do que afirmações às quais não fomos anteriormente expostos. O pressuposto geral de todas as explicações deste efeito é o de que a experiência subjectiva associada ao modo como processamos uma afirmação familiar, fluentemente, é interpretada como informativa da sua validade (see Dechêne et al., 2010). Isto pressupõe que o efeito da repetição nos julgamentos de verdade tem subjacente um processo de atribuição errónea (misattribution) de um sentimento a uma causa que não o promoveu (e.g., Bornstein & D’Agostino, 1994; Mandler, Nakamura, & Van Zandt, 1987; Schwarz & Clore, 1983). Neste artigo apresentamos um estudo que testa estes processos de atribuição errónea, reduzindo-a por tornar a fonte do sentimento de familiaridade mais explícita para os participantes. Testamos se as ilusões de verdade diminuem quando se torna claro (vs. pouco claro) o facto da sensação de familiaridade é originada pela exposição prévia no contexto do estudo.

Palavras-chave : Ilusões de verdade; Repetição; Memória; Atribuição errónea.

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