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Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231

PIMENTEL, Júlia Serpa; CORREIA, Nélia Rodrigues    MARCELINO, Susana. A avaliação das práticas como contributo para a promoção da qualidade dos programas de intervenção precoce. []. , 29, 1, pp.47-65. ISSN 0870-8231.

^lpt^aAs práticas actuais em Intervenção Precoce na Infância (IPI) recomendam uma intervenção centrada na família e nos contextos naturais de aprendizagem e rotinas de vida. Neste artigo apresentamos dois estudos de caso cujos programas foram avaliados por observação, entrevistas e análise documental. No primeiro caso, com apoio domiciliário, a educadora especializada actuou de acordo com as práticas recomendadas, enfatizando a resposta às necessidades expressas pela mãe e capacitando-a para a promoção do desenvolvimento do bebé. No final do programa, a mãe mostrava-se mais confiante e autónoma na procura de respostas para a sua família. No segundo caso, com apoio no jardim-de-infância, avaliado em dois anos lectivos, nenhuma das educadoras implementou uma intervenção centrada na família. No primeiro ano a intervenção implementada foi dirigida à criança fora do seu contexto natural de aprendizagem. No segundo ano o apoio foi parcialmente prestado em contexto da sala de JI, podendo ter contribuído para uma maior participação da criança em situações de interacção com a educadora e os seus pares. Embora as percepções dos profissionais sobre as práticas implementadas refiram a partilha destes princípios, estes dois casos de observação de práticas mostram que os profissionais têm, ainda, dificuldades em implementar uma intervenção centrada na família e nos contextos naturais de aprendizagem.^len^aRecommended practices in Early Intervention are family-centered and based on the learning opportunities that occur within natural settings and family routines. In this paper we present two case-studies with data collected from observation, interviews and documental analysis. In the first, home-based, the early intervention professional implemented family-centered and routine-based practices. As a result, mother considered that she could have a better interaction with her child and that family life was improved. In the second, centered-based, services were child-focused and the family was not involved. During the first year all services were provided outside the natural learning environment. During the second year, the integrated support may have contributed to a greater involvement of the child in interactive situations both with peers and classroom teacher. Data on professionals’ perceptions show that they agree with family-centered early intervention philosophy but these case-studies, with data from observation, show that family centered and routine based practices are still an issue in early intervention.

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