27 3 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231

NASCIMENTO, Ana Paula    MARQUES, Maria Emília. Vazio que é vazio, vazio que é procura. (Des)encontros. Procurar o (no) vazio no e pelo Rorschach. []. , 27, 3, pp.365-373. ISSN 0870-8231.

^lpt^aNo presente trabalho, as autoras propõem-se pensar as questões do vazio. Quais os mecanismos psíquicos de sujeitos face às perdas, as consequências da perda, as diferentes formas de poder ou não perder. A partir do mito de Deméter, e da sua procura, e tendo como ponto de partida a impossibilidade do ciclo ↔ partida→ antecipação vazia → regresso ↔, pela intolerância ao vazio, que é morte de sujeito e objecto, procuramos aferir que encontros permite este ciclo, e quais as qualidades desse mesmo encontro. Para que isso fosse possível, foi usado o Rorschach, pensando o processo resposta como um processo que provoca um sentimento de caos, de dispersão, de vazio de sentido. Como lidarão os sujeitos com estes sentimentos de vazio, com esta necessidade de criação e transformação? Que mecanismos serão usados face a um novo objecto que será apresentado, face à sua dispersão e face à necessidade de dar uma resposta, que dê sentido a este novo objecto? Dotando o Rorschach de novas dimensões de análise, específicas para este estudo, permitimo-nos observar caminhos percorridos no encontro com objectos, significar sujeitos que se mobilizam numa procura e pensar atentamente as diferentes formas dessa procura.^len^aIn this study, the authors propose to consider the issues of emptiness. What are the psychic mechanisms of individuals against losses, the consequences of loss, the different forms of subjects being able to lose objects. From the myth of Demeter, and its demand, and taking as its starting point the failure of the cycle ↔ departure → empty anticipation → return ↔, by intolerance to the void that is death of subject and object, we pursue the meanings of this cycle, and what are the qualities of that meeting. To make this possible, we used the Rorschach, seeing the Rorschach response process as a process that causes a feeling of chaos, fragmentation. How will the subject deal with these feelings of emptiness, this need for creating and processing towards meaning? What mechanisms will be used, when facing this new object, considering its chaos? Providing the Rorschach with new dimensions of analysis, specific to this study, we will observe the different paths followed by subjects in the encounter with objects, toward a possible meaning.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License