25 1Principles from history, community psychology and developmental psychology applied to community based programs for deinstitutionalized youth 
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Análise Psicológica

 ISSN 0870-8231

ZELDIN, Shepherd; CAMINO, Linda    CALVERT, Mathew. Toward an understanding of youth in community governance: Policy priorities and research directions . []. , 25, 1, pp.77-95. ISSN 0870-8231.

^len^aFor more than a decade, many researchers and practitioners have endorsed a "positive youth development" approach, which views adolescents as active contributors to their own development and as assets to their communities. As part of this shift, youth are increasingly being invited to engage in community governance. In youth organizations, schools, community organizations, and public policy arenas, youth are making strong contributions to advisory boards and planning councils, and are integrally involved in key day-to-day functions such as program design, budgeting, outreach, public relations, training, and evaluation. State and local policy-makers are also beginning to endorse the engagement of youth in community governance. This policy endorsement, however, has largely occurred independent of scholarship on adolescent development. In this Social Policy Report, our aim is to help bridge this gap. We discuss the cultural context for youth engagement, theoretical rationales and innovative models, empirical evidence, and priorities for policy and research. Why involve youth in community governance? Three main theoretical rationales have been established: Ensuring social justice and youth representation, building civil society, and promoting youth development. Moreover, across the country, innovative models demonstrate that the theory can be effectively translated into policy. Finally, a strong research base supports the practice. When youth are engaged in meaningful decision-making - in families, schools, and youth organizations - research finds clear and consistent developmental benefits for the young people. An emerging body of research shows that organizations and communities also derive benefits when youth are engaged in governance. Several directions need to be pursued for youth engagement to exert a maximum positive impact on young people and their communities. We recommend three areas for policy development. First, public awareness of the practice needs to be better established. Societal expectations for youth remain low and negative stereotypes remain entrenched in the mass media. Second, more stable funding is needed for youth engagement. It will be especially critical to support community-based youth organizations because these places are likely to remain the primary catalysts for youth engagement in the civic life of communities. Third, it is necessary to build local capacity by supporting outreach and training through cross-sector community coalitions and independent, non-profit intermediary organizations. These entities are best positioned to convince stakeholder groups to chart, implement, and sustain youth engagement. It is equally important to broaden the scientific context for youth engagement in community governance. Priorities for scholars are to focus research on understanding: the organizational and community outcomes that emanate from engaging youth in governance; the competencies that youth bring to governance; and how the practice of youth engagement can be sustained by communities.^lpt^aHá mais de 10 anos que vários investigadores e interventores têm vindo a defender os resultados positivos de abordagens que promovem o envolvimento dos jovens, esta perspectiva vê os adolescentes como facilitadores activos do seu próprio desenvolvimento e como recursos importantes para as suas comunidades. Como parte destas mudanças os jovens têm vindo a ser cada vez mais envolvidos na governança das suas comunidades. Os jovens têm vindo a dar contributos importantes nas organizações juvenis, nas escolas, nas organizações comunitárias e na definição de políticas públicas, através da sua participação em conselhos consultivos e equipas de planeamento de intervenção e estão plenamente envolvidos nas funções/actividades inerentes ao desenvolvimento destas acções, como o desenvolvimento de designs de intervenção, orçamentos, relações públicas, formação e avaliação. Os decisores políticos de nível local e estatal começam agora a valorizar o envolvimento dos jovens na governança das comunidades. Esta política de envolvimento dos jovens, contudo, tem ocorrido de forma independente do investimento no desenvolvimento dos adolescentes. Neste Social Policy Report, o objectivo é preencher a lacuna entre estas duas áreas. Discutimos o contexto cultural do envolvimento dos jovens, teorias e modelos inovadores, evidências empíricas e prioridades para a intervenção e pesquisa. Porque envolver os jovens na governança das comunidades? Têm sido identificadas três fundamentações teóricas de base: Assegurara a justiça social e a representação dos jovens; construir uma sociedade civil e promover o desenvolvimento dos jovens. Contudo, de uma forma geral, modelos inovadores têm vindo a demonstrar que a teoria pode ser eficazmente transformada em política. Por outro lado, uma forte pesquisa de base serve de suporte à prática. Quando os jovens estão envolvidos em processos de tomadas de decisão importantes - nas famílias, nas escolas, e nas organizações juvenis - a pesquisa identifica evidências claras e consistentes dos benefícios para o desenvolvimento desses jovens. Um conjunto de pesquisas recentes mostram-nos, também, que organizações e comunidades retiram benefícios da participação dos jovens na sua governança. Várias acções devem ser desenvolvidas para que se retire o máximo proveito do envolvimento dos jovens para os próprios e para as comunidades. Recomendamos três áreas para o desenvolvimento dessas políticas. Primeiro, o reconhecimento público do sucesso destas práticas necessita de ser melhor divulgado. As expectativas sociais sobre os jovens continuam baixas e os estereótipos negativos continuam a ser veiculados pelos média. Segundo, são necessários apoios económicos mais estáveis para o envolvimento dos jovens. Especialmente no caso das associações juvenis que nascem nas comunidades, pois estas continuam a ser o principal catalizador para a participação dos jovens na vida cívica das comunidades. Terceiro, é necessário promover o desenvolvimento de competências locais dando suporte ao nível da formação, nos vários sectores das organizações comunitárias, coligações e associações sem fins lucraticos. Estas entidades estão melhor posicionadas para convencerem os grupos com poder de decisão no sentido de planearem, implementarem e manterem o envolvimento dos jovens. É igualmente importante expandir o contexto científico para o envolvimento dos jovens na governança comunitária. As prioridades dos académicos deverão ser a focalização da pesquisa na compreensão: dos resultados do envolvimento dos jovens na governança, quer ao nível organizacional, quer ao nível comunitário; as competências que os jovens transportam para a governança; e como é que a prática do envolvimento dos jovens pode ser sustentada/mantida pelas comunidades.

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