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Análise Psicológica

versão impressa ISSN 0870-8231

Resumo

FERREIRA, Mário Boto  e  GARCIA-MARQUES, Leonel. O papel do reconhecimento do acaso no raciocínio indutivo. Aná. Psicológica [online]. 2003, vol.21, n.3, pp.353-373. ISSN 0870-8231.

Segundo Tversky e Kahneman (1974), a actividade inferencial humana baseia-se em grande medida em heurísticas (regras simplificadas de tomada de decisão) que divergem dos princípios estatísticos apropriados ao julgamento na incerteza. No entanto, Nisbett, Krantz, Jepson e Kunda (1983), defenderam que paralelamente às heurísticas não-estatísticas, as pessoas também possuem heurísticas estatísticas (i.e. representações intuitivas e abstractas de certos princípios estatísticos). Fong e Nisbett (1991), sugerem que o uso das heurísticas estatísticas está dependente de regras de codificação (associadas a domínios de conteúdo específicos). Aqui considera-se que o essencial das regras de codificação é a facilitação do reconhecimento do componente de acaso subjacente aos problemas indutivos. Assim, condições experimentais que facilitem o reconhecimento deste componente aleatório deverão resultar numa melhoria do desempenho estatístico. Para testar esta hipótese, foram usadas duas manipulações de facilitação do reconhecimento do acaso. Os participantes responderam a um conjunto de problemas indutivos sobre diversos domínios (Desporto, Fidelidade conjugal, Escola, e Saúde), envolvendo vários princípios estatísticos (Lei dos Grandes Números, Regressão à Média, Base-Rates, e Diagnosticidade) antes e após as manipulações (imediatamente ou duas semanas depois). Os resultados revelam uma melhoria no desempenho estatístico para os domínios Fidelidade e Escola, e para os princípios regressão à média e diagnosticidade.

Palavras-chave : Indução; julgamento na incerteza; heurísticas.

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