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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Resumo

DHAHRI, S. et al. Presença do Glycaspis brimblecombeie e do parasitoide Psyllaephagus bliteus na Tunísia e em Portugal. Silva Lus. [online]. 2014, vol.22, n.1, pp.99-105. ISSN 0870-6352.

Descreve-se aqui pela primeira vez a presença de Glycaspis brimblecombei Moore (Hemiptera: Psyllidae) e do seu parasitóide Psyllaephagus bliteus Riek (Hymenoptera: Encyrtidae) na Tunísia, assim como a presença de P. bliteus em Portugal. Foram recolhidos dados relativos à sua distribuição geográfica, plantas hospedeiras e taxas de parasitismo. G. brimblecombei foi observado pela primeira vez na Tunísia em 2010 nas regiões costeiras do norte, tendo sido observado unicamente em Eucalyptus camaldulensis Dehnh.. As principais plantas hospedeiras em Portugal são E. camaldulensis, E. tereticornis Sm., E. rudis Endl. e E. ovata Labill. Nove outras espécies amostradas, incluindo E. globulus Labill., mostraram-se resistentes. Na Tunísia, as taxas de infestação foram superiores na região ocidental (80,5%±4,0) por comparação com a região oriental (8,8% ±4,4). Em geral, as taxas de parasitismo encontradas foram fracas, em média 6,5%±0,8. Em Portugal, as taxas de infestação variaram de 5 a 75%, mas sem uma tendência geográfica notória. As taxas de parasitismo variaram em função da estação, de 1% em Maio até 35% em Outubro, correspondendo ao período de desenvolvimento e colapso da população de G. brimblecombei. Um modelo de resposta dependente da densidade é sugerido pelo atraso de três semanas entre o pico de parasitismo das ninfas em relação ao número total de ninfas de G. brimblecombei. Serão necessários trabalhos adicionais para avaliar a eficácia deste parasitóide no controlo da psila do eucalipto.

Palavras-chave : Eucalyptus; luta biológica; invasões biológicas; Psila do Eucalipto; Psyllidae.

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