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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Resumo

NAVES, Pedro Miguel; SOUSA, Edmundo  e  RODRIGUES, José Manuel. Biologia do Monochamus galloprovincialis (Coleoptera, Carambycidae) na Região Afectada pelo Nemátodo da Madeira do Pinheiro em Portugal. Silva Lus. [online]. 2008, vol.16, n.2, pp.133-148. ISSN 0870-6352.

A biologia do Monochamus galloprovincialis em pinheiro bravo Pinus pinaster foi estudada na região da península de Setúbal, Portugal, onde este insecto é o vector do nemátodo da madeira do pinheiro Bursaphelenchus xylophilus. O desenvolvimento larvar durou cerca de dez-treze meses, com uma única geração anual. Entre 2001 e 2004 o período de emergência ocorreu entre Maio e Setembro com um pico em Julho, sendo consistente com o padrão de capturas de insectos em voo por armadilhas iscadas com atractivos (curva de voo). Os machos emergiram ligeiramente mais cedo que as fêmeas, verificando-se um sex ratio global de 0.48. No terreno, foram encontradas posturas entre Maio a Agosto, tendo-se constatado que as larvas recém-eclodidas tiveram um desenvolvimento muito rápido durante os meses de Verão, permanecendo em galerias na madeira durante o Inverno. Não foi possível discriminar o número de estádios larvares desta espécie através da distribuição de frequência das medidas da cápsula cefálica. A taxa de sobrevivência e as dimensões dos adultos diferiram consoante as zonas de desenvolvimento na árvore, tendo sido maiores para os insectos provenientes do tronco. No geral, a mortalidade foi baixa para todos os estádios de desenvolvimento estudados, com taxa de sobrevivência generacional (do ovo ao adulto) de cerca de 53%. Os factores de mortalidade mais importantes foram o fungo Beauveria bassiana e o parasitóide larvar Cyanopterus flavator. Os resultados obtidos são analisados face às estratégias de controlo do insecto actualmente implementadas e à possibilidade de existir uma fase de dormência larvar associada às larvas de M. galloprovincialis.

Palavras-chave : Longicórnio do pinheiro; ciclo de vida; padrão de emergência; desenvolvimento sazonal; factores de mortalidade.

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