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Silva Lusitana

versão impressa ISSN 0870-6352

Resumo

MEIRELES, Catarina; GONCALVES, Paula; REGO, Francisco  e  SILVEIRA, Sofia. Estudo da Regeneração Natural das Espécies Arbóreas Autóctones na Reserva Natural da Serra da Malcata. Silva Lus. [online]. 2005, vol.13, n.2, pp.217-231. ISSN 0870-6352.

As diversas actividades humanas praticadas ao longo dos séculos na Reserva Natural da Serra da Malcata levaram à destruição de grande parte da vegetação arbórea autóctone da zona: bosques de Quercus suber (sobreiro) e de Quercus pyrenaica (carvalho-negral ou carvalho-pardo-das-beiras) característicos, respectivamente, da bacia do Rio Bazágueda, a Sul e das bacias da Ribeira da Meimoa e Rio Côa, no Centro e Norte. Esta vegetação climácica foi substituída por grandes extensões de formações arbustivas e, nas áreas menos acessíveis da região centro-sul, por comunidades de Arbutus unedo (medronheiro), assim como por bosques secundários de Quercus rotundifolia (azinheira) na zona de domínio do sobreiro. A recuperação da vegetação potencial é uma das prioridades da Área Protegida, pelo que se decidiu avaliar a capacidade de restauração das comunidades climatófilas a partir da regeneração natural das quatro espécies supra mencionadas nos principais tipos de vegetação arbustiva e arbórea não intervencionados em anos recentes (tipo de intervenção designado por "Dinâmica Natural") e os geridos com "Fogo" e "Corte". Determinou-se, igualmente, a influência de diversos factores ecológicos e caracterizadores das comunidades na instalação da regeneração natural. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de recorrer à plantação de Quercus suber, Quercus rotundifolia e Arbutus unedo na sua área de distribuição, enquanto os bosques de Quercus pyrenaica do centro e Norte poderão ser mantidos através da adequada gestão da regeneração vegetativa encontrada no sobcoberto.

Palavras-chave : regeneração natural; dinâmica natural; fogo; corte.

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