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Revista Diacrítica

versão impressa ISSN 0807-8967

Resumo

EBERT, Rainer. Good to die. Diacrítica [online]. 2013, vol.27, n.2, pp.139-156. ISSN 0807-8967.

Entre aqueles que rejeitam a defesa de Epicuro de que a morte não é nociva para quem morre, é popularmente considerado que a morte é nociva para quem morre, quando nociva para aquele que morre, porque o priva das coisas boas que poderiam ocorrer na sua vida. Esta via é conhecida como a apreciação de privação do valor da morte, da qual Fred Feldman é um dos defensores mais proeminentes. Neste artigo explico porque creio que o argumento de Feldman para a maldade ocasional da morte falha. No seio dum enquadramento epicurista, proponho uma alternativa que responde de forma adequada a um conjunto significativo de intuições amplamente difundidas sobre o valor prudencial. A minha apreciação implica que a morte é quase sempre boa para aquele que morre, mas muitas vezes menos boa do que não morrer. Por último, discuto alguns enigmas que permanecem na minha análise e possíveis formas de resolvê-los.

Palavras-chave : Hedonismo; Epicuro; morte; teoria do valor; Feldman.

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