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Revista Diacrítica

versão impressa ISSN 0807-8967

Resumo

MARTINS, Custódia. Máscara e Educação em Jean-Jacques Rousseau. Diacrítica [online]. 2012, vol.26, n.2, pp.354-369. ISSN 0807-8967.

De acordo com Rousseau, o homem político, o homem que vive em sociedade, traz consigo uma máscara de artificialidade que tapa e se sobrepõe à sua verdadeira natureza. A tarefa da educação consiste em resgatar do olvido da memória os princípios essenciais da existência humana, que a sociedade, pelas suas muitas contingências, nos condiciona a esquecer. Através dos seus escritos autobiográficos, Rosseau esforça-se por se apresentar a si próprio como o protótipo do homem que conseguiu preservar a memória da sua natureza própria. Por causa disso, foi amiúde criticado e mal-amado pelos seus contemporâneos. Apesar disso, esforçou-se com paixão por se apresentar perante eles e a posteridade tal qual se percebia a si próprio, sem malícia ou artifício, nada omitindo ou esquecendo.

Palavras-chave : Autobiografia; Homem; Máscara; Educação; Artificialidade; Natureza.

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