SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número104Planeamento e conflitos territoriais: uma leitura na ótica da (in)justiça espacialConflitos institucionais no âmbito da Capital Europeia da Cultura Porto 2001 índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

versão impressa ISSN 0430-5027

Resumo

ALMEIDA, Joana. Liderança na gestão de conflitos: O caso do conflito turismo vs. território. Finisterra [online]. 2017, n.104, pp.25-37. ISSN 0430-5027.  https://doi.org/10.18055/Finis6967.

O conflito existe sempre que as partes possuem interesses incompatíveis. Ao planeamento do território, em que estão presentes um elevado número de atores com características contrastantes (público/privado, administração central/local, economia/ambiente), com objetivos ou interesses incompatíveis, cabe-lhe a tarefa de gerir conflitos de difícil resolução.Um processo de gestão de conflitos, que procura promover uma ação conjunta e construtiva entre os atores e alcançar soluções mutuamente benéficas, pressupõe o desenvolvimento de uma abordagem colaborativa. Nesta abordagem a liderança assume uma função fundamental. Neste contexto, a partir da revisão bibliográfica sobre liderança colaborativa procura-se responder à questão: Quais as principais características e funções de liderança necessárias para desenvolver um processo colaborativo de gestão de conflitos em Portugal? Para este efeito, estudou-se o conflito turismo vs. território, tendo-se entrevistado 26 atores públicos e privados responsáveis por políticas e intervenções com impacte num território sujeito a uma forte pressão imobiliário-turística e que detém, simultaneamente, um elevado valor natural, em que a presença de conflitos de difícil resolução é uma constante: o litoral Troia-Melides. Desta investigação empírica sai reforçada a ideia de que a implementação de um processo colaborativo em Portugal só é possível se existir uma liderança com autoridade e legitimidade, com imparcialidade e neutralidade e com as necessárias competências de comunicação e dinamização para envolver os atores no processo

Palavras-chave : Gestão de conflitos; liderança; processo colaborativo; turismo; ordenamento do território.

        · resumo em Inglês | Francês     · texto em Inglês     · Inglês ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons