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Finisterra - Revista Portuguesa de Geografia

versão impressa ISSN 0430-5027

Resumo

GOMEZ LENDE, Sebastián. Ordem global e acumulação pela desapropriação na Argentina (1990-2012). Finisterra [online]. 2015, n.99, pp.119-141. ISSN 0430-5027.  https://doi.org/10.18055/Finis3144.

Ordem global é hoje sinónimo da uma racionalidade absoluta que opera rede­senhando territórios e lugares em função dos interesses do capital, através do que Karl Marx chamou “acumulação primitiva ou originária” e o que David Harvey chama “acumulação por desapropriação”. Neste artigo, a situação na argentina durante o período 1990-2012 é anali­sada à luz desse sistema de ideias, a partir de cinco estudos de caso: a privatização das empre­sas estatais; o endividamento externo e a globalização do sistema bancário; a extracção de hidrocarbonetos; a agricultura GM e a mineração de metais. Com a ascensão do neolibera­lismo, a onda de privatização lançou os bens públicos para a esfera do mercado, implicando o crescimento rápido da dívida pública, a transnacionalização e concentração do sistema bancá­rio, a pilhagem das reservas de petróleo e gás do subsolo argentino, a concentração de terras e propriedades, o boom dos culturas transgénicas, o desmatamento das florestas nativas, a crise dos camponeses e indígenas, o boom de mineração de ouro, prata e cobre, o roubo de energia e água, as remessas para o mercado mundial de recursos estratégicos não renováveis e a desapropriação do património ambiental e do direito à saúde das comunidades locais

Palavras-chave : Ordem global; acumulação por desapropriação; neoliberalismo; bens públicos; Argentina.

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