Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=1647-216020200001&lang=pt vol. num. 23 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>O papel do enfermeiro na sexualidade do cidadão com problemas no seu “<i>continuum</i> de saúde”</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Sintomas de depressão, ansiedade e uso de medicamentos em universitários</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt CONTEXTO: A depressão se caracteriza como uma das doenças de maior domínio na população mundial, o que lhe confere um problema de saúde pública para a população, inclusive entre universitários. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar os sintomas de ansiedade e depressão e o uso de medicamentos em universitários. MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo, transversal, de análise quantitativa. A população estudada foram os universitários da área de saúde de uma faculdade privada localizada no norte de Minas Gerais. Foi aplicado um questionário para verificação dos sintomas de depressão e ansiedade e o uso de medicamentos entre os universitários. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 292 estudantes, na faixa etária de 20 e 30 anos. Os sintomas de depressão e ansiedade foram identificados em 52,3% (n=153) e 41,1% (n=120) dos participantes, respectivamente. Observou-se que 5,3% dos universitários utilizam medicamentos para tratar destes sintomas. CONCLUSÕES: A depressão e a ansiedade são distúrbios de humor prevalentes entre os universitários e, por isso, a importância de medidas para acompanhamento e tratamento.<hr/>BACKGROUND: Depression is characterized as one of the most prevalent diseases in the world population, which confers a public health problem for the population, including among university students. AIM: This study aimed to evaluate the symptoms of anxiety and depression and the use of medication in university students. METHODS: A descriptive, cross-sectional study of quantitative analysis was carried out. The studied population were the university students of the health area of ​​a private college located in the north of Minas Gerais. A questionnaire was used to verify the symptoms of depression and anxiety and the use of medication among university students. RESULTS: A total of 292 students, 20 and 30 years of age, participated in the study. The symptoms of depression and anxiety were identified in 52.3% (n = 153) and 41.1% (n = 120) of the participants, respectively. It was observed that 5.3% of university students use drugs to treat these symptoms. CONCLUSIONS: Depression and anxiety are prevalent mood disorders among college students and, therefore, the importance of follow-up and treatment measures.<hr/>CONTEXTO: La depresión se caracteriza como una de las enfermedades de mayor dominio en la población mundial, lo que le confiere un problema de salud pública para la población, incluso entre universitarios. OBJETIVO: Este estudio tuvo como objetivo evaluar los síntomas de ansiedad y depresión y el uso de medicamentos en universitarios. MÉTODOS: Se realizó un estudio descriptivo, transversal, de análisis cuantitativo. La población estudiada fueron los universitarios del área de salud de una facultad privada ubicada en el norte de Minas Gerais. Se aplicó un cuestionario para verificar los síntomas de depresión y ansiedad y el uso de medicamentos entre los universitarios. RESULTADOS: Participaron de la encuesta 292 estudiantes, en el grupo de edad de 20 y 30 años. Los síntomas de depresión y ansiedad se identificaron en el 52,3% (n = 153) y el 41,1% (n = 120) de los participantes, respectivamente. Se observó que el 5,3% de los universitarios utilizan medicamentos para tratar estos síntomas. CONCLUSIONES: La depresión y la ansiedad son trastornos del humor predominantes entre los universitarios y, por lo tanto, la importancia de las medidas para el seguimiento y el tratamiento. <![CDATA[<b>Educação para o enfrentamento do estigma</b>: <b>Uma intervenção educacional com alunos de enfermagem</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt CONTEXTO: O enfrentamento do estigma em profissionais e alunos da área da saúde é uma temática importante para a melhoria da promoção da saúde a pessoas portadoras de transtornos mentais. O investimento na educação profissional com um ensino antiestigmatizante se faz importante para combater a estigmatização aos portadores de tais transtornos. OBJETIVO: Avaliar as atitudes estigmatizantes dos alunos técnicos de enfermagem em relação ao transtorno mental, antes e após o ensino de saúde mental, em uma perspectiva antiestigmatizante, e refletir sobre a contribuição da educação na mudança de tais atitudes. MÉTODOS: Compreendeu uma intervenção na disciplina de saúde mental, constituída de uma prática de ensino voltada para o enfrentamento do estigma associado ao transtorno mental. Também integrou à pesquisa o uso de uma Escala de Medida de Atitudes Estigmatizantes e Opiniões sobre a Doença Mental (ODM). Os dados quantitativos foram analisados com o auxílio do software Statistical Package for Social Sciences 21 (SPSS), a fim de verificar se houve diferenças estatísticas significativas longitudinais, antes e após o ensino de saúde mental. RESULTADOS: Verificou-se que houve evolução positiva das atitudes dos alunos, especialmente em relação aos estigmas de irrecuperabilidade, periculosidade, aparência estereotipada e os associados à etiologia dos transtornos. CONCLUSÕES: Os resultados são um indício de que, possivelmente, a redução do estigma entre os alunos esteve relacionada a uma organização da disciplina, com a inclusão de estratégias educacionais que promoveram, em especial, o contato direto e indireto dos alunos com os portadores de transtorno mental e que defenderam o modelo de atenção psicossocial.<hr/>BACKGROUND: Confronting stigma in health and in students is an important issue to improve the health of people with mental disorders. Investment in vocational education with anti-stigmatization is important with regard to the stigmatization of people with mental disorders. AIM: To evaluate the stigmatizing attitudes of studies on mental disorders and the results of mental health education in an anti-stigmatizing and fundamental perspective on the assessment of the situation. METHODS: It was an intervention in the discipline of mental health, constituted by a teaching practice, aimed at coping with the stigma associated with mental disorder. Available from the use of a Stigmatizing Attitudes Measurement Scale and Opinions on Mental Illness (ODM). The quantitative data were based on the help of the Statistical Package for Social Sciences 21 (SPSS), a research program with statistically significant benefits before and after a mental health education. RESULTS: There was a positive evolution of student attitudes, especially in relation to the stigmas of irrecoverability, dangerousness, stereotyped appearance and related to the etiology of the disorders. CONCLUSIONS: The results are indicative that the reduction of stigma among students is related to a discipline, with the inclusion of educational strategies that promote, in particular, direct and indirect contact between students with mental disorders and those who defend the attention model psychosocial.<hr/>CONTEXTO: El enfrentamiento del estigma entre profesionales y estudiantes del área de la salud es un tema importante para la mejora de la promoción de la salud de personas con trastornos mentales. La inversión en educación profesional con enseñanza antiestigmatizante se vuelve importante para combatir la estigmatización de las personas con trastornos mentales. OBJETIVOS: Evaluar las actitudes estigmatizantes de estudiantes técnicos de enfermería en relación al trastorno mental, antes y después de la enseñanza de salud mental en una perspectiva antiestigmatizante y reflexionar sobre la contribución de la educación al cambio de tales actitudes. METODOLOGÍA: Incluyó una intervención en la disciplina de salud mental, constituida por una práctica docente, orientada al enfrentamiento del estigma asociado al trastorno mental. La investigación incluyó una escala de medición de actitudes estigmatizantes y opiniones sobre la enfermedad mental (ODM). Los datos cuantitativos se analizaron con la ayuda del software Statistical Package for the Social Sciences 21 (SPSS), a fin de verificar si existían diferencias estadísticamente significativas, antes y después de la enseñanza de salud mental. RESULTADOS: Se verificó que hubo cambios positivos en las actitudes de los alumnos, especialmente los estigmas de irrecuperable, peligro, apariencia y estereotipo asociados con la etiología de los disturbios. CONCLUSIONES: Los resultados son una indicación de que, posiblemente, reducir el estigma entre los alumnos fue relacionado a una organización de la disciplina, incluyendo estrategias educativas que promueven el contacto especialmente directo e indirecto de alumnos con pacientes con trastornos mentales y que defendía el modelo de atención psicosocial. <![CDATA[<b>Bem-estar, qualidade de vida e esperança em cuidadores familiares de pessoas com esquizofrenia</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt INTRODUÇÃO: Com início do processo de reforma psiquiátrica no Brasil através da desinstitucionalização, foi adotado a preferência pelo tratamento psiquiátrico comunitário, inserindo o familiar no tratamento desses pacientes, gerando sobrecarga e preocupação em relação à qualidade de vida, bem-estar e esperança desses cuidadores familiares. OBJETIVOS: Avaliar o bem-estar, qualidade de vida e esperança dos cuidadores familiares de pessoas com esquizofrenia. MÉTODOS: Estudo descritivo transversal, realizado com 117 familiares de pessoas esquizofrênicas atendidas no Centro de Atenção Psicossocial em uma cidade do Paraná no Brasil. Foram aplicados os instrumentos World Health Organization 5-Item Well-Being (WHO-5), World Health Organization Quality of Life Abreviado (WHOQOL-Bref) e Escala de Esperança Disposicional. RESULTADOS: Os pais foram identificados como os principais cuidadores (53,8%), 74,4% representados pelo sexo feminino; 35% apresentavam entre quatro e sete anos de estudo; 97,4% dos cuidadores mantinham contato diário com o familiar esquizofrênico, com média de tempo atuando como cuidador de 13,4 anos. Em relação à pontuação obtida no WHO-5, 94,9% apresentaram abaixo de 20 pontos. Na escala WHOQOL-Bref, observou-se que o domínio de relações sociais e o domínio psicológico foram os que obtiveram menor escore, m=2,8 e m=3,2, respectivamente. No instrumento Escala de Esperança Disposicional, 77,8% da amostra apresentou pontuação abaixo de 32 pontos. CONCLUSÃO: O estudo trouxe avanços significativos para o conhecimento em torno do cuidador familiar de pessoas com esquizofrenia e suas principais apreensões em relação a qualidade de vida, bem-estar e esperança, bem como o subsídio para a reformulação dos serviços e políticas de saúde mental.<hr/>BACKGROUND: With the beginning of the process of psychiatric reform in Brazil through the deinstitutionalization, the preference was adopted for community psychiatric treatment, inserting the family member in the treatment of these patients, generating overload and a concern regarding the quality of life, well-being and hope of these patients family caregivers. AIM: To evaluate the well-being, quality of life and hope of family caregivers of people with schizophrenia. METHODS: A descriptive cross-sectional study was carried out with 117 relatives of schizophrenic patients attending the Psychosocial Care Center in a city of Paraná, Brazil. The World Health Organization 5-Item Well-Being (WHO-5), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref) and Dispositional Scale of Hope instruments were applied. RESULTS: Parents were identified as the main caregivers (53.8%), 74.4% were female; 35% had between four and seven years of study; 97.4% of the caregivers had daily contact with the schizophrenic relative, with an average of 13.4 years of care. Regarding the WHO-5 score, 94.9% presented below 20 points. In the WHOQOL-Bref scale, it was observed that the domain of social relations and the psychological domain were those with the lowest score, m = 2.8 and m = 3.2, respectively. In the Dispositional Scale of Hope, 77.8% of the sample had a score below 32 points. CONCLUSION: The study has made significant advances in the knowledge about the family caregiver of people with schizophrenia and their main apprehensions regarding quality of life, well-being and hope, as well as the subsidy for the reformulation of mental health services and policies.<hr/>INTRODUCCIÓN: Con el inicio del proceso de reforma psiquiátrica en Brasil a través de la desinstitucionalización, se adoptó la preferencia por el tratamiento psiquiátrico comunitario, insertando al familiar en el tratamiento de esos pacientes, generando sobrecarga y preocupación en relación a la calidad de vida, bienestar y esperanza de esos los cuidadores familiares. OBJETIVOS: Evaluar el bienestar, calidad de vida y esperanza de los cuidadores familiares de personas con esquizofrenia. MÉTODOS: Estudio descriptivo transversal, realizado con 117 familiares de personas esquizofrénicas atendidas en el Centro de Atención Psicosocial en una ciudad de Paraná en Brasil. Se aplicaron los instrumentos de la Organización Mundial de la Salud (WHOQOL-Bref) y la Escala de Esperanza Disposicional. RESULTADOS: Los padres fueron identificados como los principales cuidadores (53,8%), 74,4% representados por el sexo femenino; El 35% presentaba entre cuatro y siete años de estudio; El 97,4% de los cuidadores mantenían contacto diario con el familiar esquizofrénico, con promedio de tiempo actuando como cuidador de 13,4 años. En cuanto a la puntuación obtenida en el WHO-5, el 94,9% presentó por debajo de 20 puntos. En la escala WHOQOL-Bref, se observó que el dominio de relaciones sociales y el dominio psicológico fueron los que obtuvieron menor puntuación, m = 2,8 y m = 3,2, respectivamente. En el instrumento Escala de Esperanza Disposicional, el 77,8% de la muestra presentó una puntuación por debajo de 32 puntos. CONCLUSIÓN: El estudio trae avances significativos para el conocimiento en torno al cuidador familiar de personas con esquizofrenia y sus principales aprehensiones en relación a la calidad de vida, bienestar y esperanza, así como el subsidio para la reformulación de los servicios y políticas de salud mental. <![CDATA[<b>Consumo esporádico excessivo em consumidores/as de álcool</b>: <b>Contributos para uma análise compreensiva do risco</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt CONTEXTO: O uso nocivo de álcool é um dos determinantes de risco mais importantes na saúde da população, sendo o consumo esporádico excessivo (CEE) um indicador importante do mesmo. OBJECTIVO: O objetivo deste estudo é analisar a prevalência deste padrão de consumo (i.e., frequência, intensidade e duração) e explorar a sua relação com comportamentos de risco numa amostra de jovens e jovens adultos/as na cidade do Porto. MÉTODOS: Foram administrados um total de 403 questionários num período de 1 mês na cidade do Porto a jovens entre os 18 e os 29 anos (M = 22,76, DP = 3,57). O estudo enquadra-se no âmbito da epidemiologia social, dado procurar problematizar o CEE numa perspectiva biopsicossocial. RESULTADOS: Dos participantes que ingeriram bebidas alcoólicas nos últimos 12 meses, 67,7% reportaram ter feito consumos esporádicos excessivos, a maioria entre 1 a 2 vezes por semana, num período entre 3 a 4 horas. O número de bebidas por CEE foi em média de 5 para mulheres e de mais de 10 para homens. A disparidade na prevalência de consumo e a associação entre intensidade de consumo, género e comportamentos de risco, foram resultados particularmente relevantes para uma tentativa de operacionalizar uma definição compreensiva de CEE. CONCLUSÕES: Os resultados foram discutidos problematizando os critérios associados à definição de CEE. No sentido de potenciar respostas mais ajustadas às reais necessidades dos/as jovens que exibem este padrão de consumo, as políticas de saúde pública devem ser capazes de integrar a frequência, duração e intensidade do consumo na avaliação de risco.<hr/>BACKGROUND: The harmful use of alcohol is one of the most important determinants of public health, being heavy episodic drinking (HED) one important indicator of alcohol abuse. AIM: Considering the overall difficulties in the operationalization of HED and the consequent lack of research on the phenomenon in Portugal, the main aim is to analyze the prevalence of this consumption pattern (ie, frequency, intensity and duration) and to explore its relationship with risk behaviors in a sample of young and young adults in the city of Porto. METHODS: A total of 403 questionnaires were administered over a period of 1 month in the city of Porto to young people between 18 and 29 years old (M = 22.76, SD = 3.57). The study falls within the scope of social epidemiology, as it seeks to problematize the EEC from a biopsychosocial perspective. RESULTS: Of the participants who ingested alcohol in the last 12 months, 67.7% reported HED, the majority between 1 to 2 times a week, with drinking time ranging from 3 to 4 hours. The number of drinks per binge drinking episode was of 5 on average for women and more than 10 for men. Results such as the disparity in the prevalence of consumption when using different criteria to define HED and the association between levels of consumption, gender and risk behaviors, appeared as particularly relevant to the discussion of a comprehensive definition of HED. CONCLUSIONS: The results will be discussed problematizing the criteria associated with the definition of CEE. In order to foster more appropriate responses to the real needs of young people exhibiting this pattern of consumption, public health policies should be able to integrate the frequency, duration and intensity of consumption in risk assessment.<hr/>CONTEXTO: El uso nocivo de alcohol es uno de los determinantes de riesgo más importantes en la salud de la población, siendo el consumo esporádico excesivo (CEE) un indicador importante del mismo. OBJETIVO: El objetivo principal de este estudio es producir datos que permitan una lectura más profunda de sus dinámicas, en particular con respecto a la frecuencia, intensidad y duración de este patrón de consumo en una muestra de consumidores/as jóvenes y jóvenes adultos/as. METODOLOGÍA: Se administraron un total de 403 cuestionarios en un período de 1 mes en la ciudad de Porto a jóvenes entre los 18 y los 29 años (M = 22,76, DP = 3,57). El estudio cae dentro del alcance de la epidemiología social, ya que busca problematizar la CEE desde una perspectiva biopsicosocial. RESULTADOS: De los participantes que ingirieron bebidas alcohólicas en los últimos 12 meses, 67,7% reportaron haber hecho consumos esporádicos excesivos, la mayoría entre 1 a 2 veces por semana, en un período entre 3 a 4 horas. El número de bebidas por CEE fue en promedio de 5 para mujeres y de más de 10 para hombres. La disparidad en la prevalencia de consumo y la asociación entre la intensidad de consumo, el género y los comportamientos de riesgo, fueron resultados particularmente relevantes para el intento de operacionalizar una definición comprensiva de la CEE. CONCLUSIONES: Los resultados fueron discutidos problematizando los criterios asociados con la definición de CEE. Para fomentar respuestas más apropiadas a las necesidades reales de los jóvenes que exhiben este patrón de consumo, las políticas de salud pública deberían poder integrar la frecuencia, duración e intensidad del consumo en la evaluación de riesgos. <![CDATA[<b>A importância dos profissionais de saúde na desinstitucionalização do estigma dos sujeitos com transtornos mentais</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt INTRODUÇÃO: Os transtornos mentais são parte da condição humana e fenômenos amplamente estudados, mas condições psicofisiológicas e geopolíticas associadas a eles são historicamente estigmatizadas. Portanto, há uma necessidade de abordar como a ideia de doença mental foi construída nos últimos séculos e como isso afetou a forma como os transtornos mentais são interpretados e estigmatizados nos tempos atuais. OBJETIVO: Abordar as condições que envolvem os cuidados envolvendo doentes mentais e propor formas de trabalhos que podem ser desenvolvidos pelos profissionais de saúde para impactar positivamente suas vidas e permitir a melhor forma de tratamento, relações saudáveis, protagonismo e cura. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa de revisão bibliográfica, a fim de encontrar literatura científica capaz de servir como base para as reflexões realizadas, mais especificamente em materiais sociológicos e psicológicos. CONCLUSÕES: Foram feitas propostas no sentido de que sejam instituídos trabalhos humanizados em contextos de saúde mental, e que isso possibilite que os pacientes organizem suas narrativas, tenham maior bem-estar e superem condições de vulnerabilidade social.<hr/>BACKGROUND: Mental disorders are part of the human condition and widely studied phenomena, but psychophysiological and geopolitical conditions associated with them are historically stigmatized. Therefore, there is a need to address how the idea of mental illness has been constructed in the past few centuries and how it has affected the way mental disorders are interpreted and stigmatized in current times. AIM: To analyze the conditions that involve care involving mental patients and propose ways of work that can be developed by health professionals to positively impact their lives and allow the best form of treatment, healthy relationships, protagonism and healing. METHODS: A bibliographic review search to find scientific literature to support the reflections made, more specifically in sociological and psychological materials. CONCLUSIONS: Proposals were made that humanized work be instituted in mental health contexts, and that this would provide an opportunity for patients to organize their narratives, have greater well-being and overcome conditions of social vulnerability.<hr/>CONTEXTO: Los trastornos mentales son parte de la condición humana y de fenómenos ampliamente estudiados, pero las condiciones psicofisiológicas y geopolíticas asociadas con ellos están históricamente estigmatizadas. Por lo tanto, es necesario abordar cómo se ha construido la idea de enfermedad mental en los últimos siglos y cómo ha afectado la forma en que los trastornos mentales se interpretan y estigmatizan en los tiempos actuales. OBJETIVO: analizar las condiciones que involucran la atención de pacientes mentales y proponer formas de trabajo que puedan desarrollar los profesionales de la salud para impactar positivamente en sus vidas y permitir la mejor forma de tratamiento, relaciones saludables, protagonismo y curación. METODOLOGÍA: una búsqueda de revisión bibliográfica para encontrar literatura científica que respalde las reflexiones realizadas, más específicamente en materiales sociológicos y psicológicos. CONCLUSIONES: se hicieron propuestas para que el trabajo humanizado se instituya en contextos de salud mental, y que esto brinde a los pacientes la oportunidad de organizar sus narrativas, tener un mayor bienestar y superar las condiciones de vulnerabilidad social. <![CDATA[<b>Associação entre stress/ansiedade, depressão, dor e qualidade de vida em pessoas com doença renal crónica</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt BACKGROUND: Chronic kidney disease patients undergoing hemodialysis have a high symptom burden that contributes to increased suffering and diminishes their quality of life. Cardiovascular, musculoskeletal and psychosocial disorders affect their physical and functional capacity anxiety, stress and depression. AIM: To determine the prevalence of stress/anxiety and depression in people with chronic kidney disease and to verify the association between stress/anxiety and depression with pain and quality of life. METHODS: A cross-sectional, descriptive and correlational study; A random sample of 183 patients who underwent hemodialysis; application of the depression and stress anxiety scale (DASS-21), brief pain inventory (BPI), and Medical Outcomes Study Short-Form 12-Item Health Survey (SF-12). RESULTS: The sample consisted mostly of men (59.6%), married (53.8%), Portuguese nationality (78.7%), mean age 59.17 years (SD ± 14.64), hemodialysis treatment 70.9 months (SD ± 54.2). 76% were retired and 24% had a regular job. The prevalence of stress and anxiety was 24% and depression was 37.2%. CONCLUSIONS: Stress / anxiety and depression are prevalent in people with chronic kidney disease. Stress / anxiety and depression are associated with high levels of pain, which impacts on activities of daily living, presenting low levels of quality of life in the physical and mental components.<hr/>CONTEXTO: As pessoas com doença renal crónica, em programa de hemodiálise, apresentam sintomas que contribuem para aumentar o sofrimento e diminuir a sua qualidade de vida. Apresentam vários problemas cardiovasculares, músculo-esqueléticos e psicossociais que afetam a sua capacidade física e funcional, podendo aumentar a ansiedade, stresse e depressão. OBJETIVO(S): Determinar a prevalência de stresse / ansiedade e depressão em pessoas com doença renal crónica e verificar a associação entre o stresse / ansiedade e depressão com a dor e a qualidade de vida. MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e correlacional, Amostra aleatória composta por 183 utentes em programa de hemodiálise; aplicação da escala de ansiedade, depressão e stresse (DASS-21), inventário breve de dor e Medical Outcomes Study Short-Form 12-Item Health Survey (SF-12). RESULTADOS: A amostra foi maioritariamente constituída por homens (59,6%), casados (53,8%), de nacionalidade portuguesa (78,7%), com média de idade de 59,17 anos (DP ±14,64), sob tratamento hemodialítico há 70,9 meses (DP ±54,2). 76% estavam reformados e 24% tinham um emprego regular. A prevalência do stresse e ansiedade foi de 24% e da depressão foi de 37,2%. CONCLUSÕES: O stresse/ansiedade e depressão são prevalentes em pessoas com doença renal crónica. O stresse/ansiedade e depressão estão associados a altos níveis de dor, com impacto nas atividades da vida diária, e a baixos níveis de qualidade de vida nos componentes físico e mental.<hr/>CONTEXTO: Las personas con enfermedad renal crónica en hemodiálisis presentan una elevada carga de síntomas que contribuyen para aumentar el sufrimiento y disminuir su calidad de vida. Presentan varios problemas cardiovasculares, musculoesqueléticos y psicosociales que afectan a su capacidad física y funcional, pudiendo aumentar la ansiedad, el estrés y la depresión. OBJECTIVO(S): Determinar la prevalencia de estrés / ansiedad y depresión en personas con enfermedad renal crónica y verificar la asociación entre el estrés / ansiedad y la depresión con el dolor y la calidad de vida. MÉTODOS: Estudio transversal, descriptivo y correlacional, Muestra aleatoria compuesta por 183 pacientes en hemodiálisis; aplicación de la escala de ansiedad depresión y estrés (DASS-21), inventario breve de dolor (BPI) y Medical Outcomes Study Short-Form 12-Item Health Survey (SF-12). RESULTADOS: La muestra consistió principalmente en hombres (59,6%), casados (53,8%), de nacionalidad portuguesa (78,7%); con edad media de59,17 años (DP ±14,64), haciendo tratamiento hemodialítico hace 70,9 meses (DP ±54,2). El 76% estaba reformado y el 24% tenía un empleo regular. La prevalencia del estrés y la ansiedad fue del 24% y de la depresión fue del 37,2%. CONCLUSIONES: El estrés / ansiedad y depresión son prevalentes en personas con enfermedad renal crónica. El estrés / ansiedad y depresión están asociados a altos niveles de dolor, que afectan las actividades de la vida diaria, y a bajos niveles de calidad de vida en los componentes físico y mental. <![CDATA[<b>As representações sociais do suicídio em adolescentes</b>: <b><i>Scoping review</i> </b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt INTRODUÇÃO: O suicídio é um fenómeno complexo, multifatorial e uma das principais causas de morte potencialmente evitáveis. Melhorar a compreensão deste fenómeno, pelo conhecimento das representações sociais do suicídio em adolescentes, contribuirá para a intervenção psicoterapêutica em enfermagem. OBJETIVO: Mapear as representações sociais do suicídio em adolescentes. MÉTODOS: Scoping review com base nos princípios preconizados pelo Joanna Briggs Institute. Efetuada pesquisa na plataforma Biblioteca do conhecimento online, no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e no Banco de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Selecionados artigos em texto integral, publicados e não publicados, nos últimos 10 anos à data da pesquisa, em português, inglês e espanhol. Dois revisores independentes realizaram a análise de relevância dos artigos, extração e síntese dos dados. RESULTADOS: Selecionados quatro estudos em que as representações sociais do suicídio dos adolescentes apontam para o suicídio como um ato egoísta, cobarde, impulsivo, irrefletido e de fuga, mas também como um ato de desespero e fraqueza, e uma estratégia de resolução dos problemas. CONCLUSÕES: As representações sociais do suicídio em adolescentes diferem entre estudos, verificando-se escassez de estudos internacionais e a utilização de diferentes metodologias e diferentes instrumentos de avaliação não sendo por isso possível a comparação de resultados. Reforça-se a necessidade de promover investigação nesta área e contribuir para a adaptação de estratégias de prevenção do suicídio.<hr/>BACKGROUND: Suicide is a complex and multifactorial phenomenon and one of the main potentially preventable causes of death. Improving the understanding of this phenomenon, through the knowledge of the social representations of suicide in adolescents, will contribute to the psychotherapeutic intervention in nursing. AIM: To map the social representations of suicide in adolescents. METHODS: Scoping review based on principles advocated by Joanna Briggs Institute. A research was carried out on the Biblioteca do conhecimento online platform, in the Open Access Scientific Repository of Portugal and in the Thesis Bank of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel. Selected full-text articles, published and unpublished, in the last 10 years at the time of the research, in Portuguese, English and Spanish. Two independent reviewers performed the analysis of article relevance, extraction and synthesis of the data. RESULTS: Four studies were selected in which the social representations of adolescent suicide point to suicide as a selfish, cowardly, impulsive, thoughtless and fleeting act, but also as an act of despair and weakness and a problem-solving strategy. CONCLUSIONS: The social representations of suicide in adolescents differ between studies, with a shortage of international studies, and the use of different methodologies and different evaluation tools, so that results can not be compared. It reinforces the need to promote research in this area and to contribute to the adaptation of suicide prevention strategies.<hr/>INTRODUCCIÓN: El suicidio es un fenómeno complejo y multifactorial y una de las principales causas de muerte potencialmente prevenibles. Mejorar la comprensión de este fenómeno, por el conocimiento de las representaciones sociales del suicidio en adolescentes, contribuirá a la intervención psicoterapéutica en enfermería. OBJETIVO: Mapear las representaciones sociales del suicidio en adolescentes. METODOLOGÍA: Scoping review basado en los principios preconizados por el Joanna Briggs Institute. Investigación llevada a cabo en la plataforma Biblioteca de conocimiento online, los científicos de libre acceso al repositorio de Portugal y Banco tesis de Coordinación de Mejora Personal de Nivel Superior. Artículos seleccionados en texto completo, publicados y no publicados, en los últimos 10 años en el momento de la encuesta, en portugués, inglés y español. Dos revisores independientes realizaron el análisis de relevancia de los artículos, la extracción y síntesis de los datos. RESULTADOS: Seleccionados cuatro estudios en los que las representaciones sociales del suicidio adolescente apuntan al suicidio como un acto egoísta, cobarde, impulsivo, irreflexivo y fugaz, pero también como un acto de desesperación y debilidad y una estrategia de resolución de problemas. CONCLUSIONES: Las representaciones sociales del suicidio en adolescentes difieren entre estudios, verificándose escasez de estudios internacionales y la utilización de diferentes metodologías e diferentes instrumentos de evaluación no por lo que es posible la comparación de resultados. Se refuerza la necesidad de promover investigación en este ámbito y contribuir a la adaptación de estrategias de prevención del suicidio. <![CDATA[<b>A relação de ajuda como intervenção de enfermagem</b>: <b>Uma <i>scoping review</i></b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602020000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt INTRODUÇÃO: O conceito de “relação de ajuda” é amplamente utilizado pelos profissionais de Enfermagem e, sobretudo, pelos enfermeiros de Saúde Mental e Psiquiatria. Porém, existem lacunas no que diz respeito à sua definição e às suas características, o que dificulta a sua implementação na prestação de cuidados. OBJETIVO: Mapear a literatura relativa à relação de ajuda como intervenção de Enfermagem. MÉTODOS: realizada pesquisa na MEDLINE with full text via EBSCOhost, CINAHL Plus with full text via EBSCO, Web of Science Core Collection via Web of Science, Scopus via B-on, ScienceDirect via B-on e consulta das referências bibliográficas dos artigos incluídos. O instrumento de extração de dados foi elaborado com base no modelo preconizado pelo Joanna Briggs Institute. RESULTADOS: Pela pesquisa direta em bases de dados resultaram 729 artigos. Foram 13 os registos adicionais identificados através de outras fontes. O enfermeiro pode executar a relação de ajuda e para tal deve primar pela capacidade de escuta, empatia, aceitação e respeito. As principais necessidades nas quais a relação de ajuda profissional pode ser útil são a ansiedade, a tristeza e o luto. A concretização da relação de ajuda deve incluir um conjunto de sessões nas quais são executadas técnicas, como a escuta ativa. CONCLUSÕES: A relação de ajuda, no domínio da Enfermagem, visa satisfazer uma necessidade da pessoa sendo ela, necessariamente, detentora de todos os recursos para a resolução da mesma. Implica que o enfermeiro reúna um conjunto de atitudes e desenvolva diferentes ações para levar a cabo a relação de ajuda como intervenção de Enfermagem.<hr/>BACKGROUND: The concept of “helping relationship” is widely used by nursing professionals and, above all, by mental health and psychiatric nurses. However, there are gaps with regard to its definition and characteristics, which hinder its implementation in the provision of care. AIM: Map the literature on the helping relationship as a nursing intervention. METHODS: research conducted at MEDLINE with full text via EBSCOhost, CINAHL Plus with full text via EBSCO, Web of Science Core Collection via Web of Science, Scopus via B-on, ScienceDirect via B-on and consultation of the bibliographic references of the included articles. The data extraction instrument was developed based on the model recommended by the Joanna Briggs Institute. RESULTS: Direct searches in databases resulted in 729 articles. There were 13 additional records identified through other sources. The nurse can execute the help relationship and, for that, he must excel in his ability to listen, empathize, accept and respect. The main needs in which the professional help relationship can be useful are anxiety, sadness and grief. The realization of the help relationship must include a set of sessions in which techniques are performed, such as active listening. CONCLUSIONS: The helping relationship, in the field of Nursing, aims to satisfy a person's need, being, necessarily, the holder of all the resources for its resolution. It implies that nurses gather a set of attitudes and develop different actions to carry out the help relationship as a Nursing intervention.<hr/>INTRODUCCIÓN: El concepto de "relación de ayuda" es ampliamente utilizado por los profesionales de enfermería y, sobre todo, por las enfermeras psiquiátricas y de salud mental. Sin embargo, existen lagunas con respecto a su definición y características, que dificultan su implementación en la provisión de atención. OBJETIVO: Mapear la literatura sobre la relación de ayuda como una intervención de enfermería. METODOLOGÍA: investigación realizada en MEDLINE with full text a través de EBSCOhost, CINAHL Plus with full text a través de EBSCO, Web of Science Core Collection a través de Web of Science, Scopusâ a través de B-on, ScienceDirect a través de B-on y consulta de las referencias bibliográficas de los artículos incluidos. El instrumento de extracción de datos fue desarrollado en base al modelo recomendado por el Instituto Joanna Briggs. RESULTADOS: Las búsquedas directas en las bases de datos dieron como resultado 729 artículos. Hubo 13 registros adicionales identificados a través de otras fuentes. La enfermera puede ejecutar la relación de ayuda y, para eso, debe sobresalir en su capacidad de escuchar, empatizar, aceptar y respetar. Las principales necesidades en las que la relación de ayuda profesional puede ser útil son la ansiedad, la tristeza y el dolor. La realización de la relación de ayuda debe incluir un conjunto de sesiones en las que se realizan técnicas, como la escucha activa. CONCLUSIONES: La relación de ayuda, en el campo de la Enfermería, tiene como objetivo satisfacer las necesidades de una persona, siendo, necesariamente, el titular de todos los recursos para su resolución. Implica que las enfermeras recopilan un conjunto de actitudes y desarrollan diferentes acciones para llevar a cabo la relación de ayuda como una intervención de enfermería.