Scielo RSS <![CDATA[Sociologia, Problemas e Práticas]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0873-652920000003&lang=es vol. num. 34 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300001&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[<B>Classes sociais na Europa</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300002&lng=es&nrm=iso&tlng=es O actual contexto de globalização coloca novas questões à análise das relações de classe. Clarificando o posicionamento teórico e as possibilidades operatórias da actual sociologia das classes sociais e da estratificação, o presente artigo procura dar contributos para essa análise, procedendo a um exame comparativo, no âmbito da União Europeia, de um conjunto seleccionado de indicadores de recomposição social. Um dos principais eixos da análise prende-se com o confronto entre parâmetros nacionais e globais de estruturação das relações de classe. <![CDATA[<B>Valor e distribuição</B>: <B>da teoria à norma</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300003&lng=es&nrm=iso&tlng=es Abordar a problemática da desigualdade ou, mais precisamente, da justiça económica, requer partir de um critério distributivo contra o qual confrontar a distribuição realmente existente. Locke propôs uma teoria ou norma da apropriação original referida à distribuição dos recursos naturais, mas foi incapaz de resolver o problema da justiça intergeracional. Marx formulou uma teoria do valor-trabalho incapaz de explicar porque é que o emprego da própria actividade como trabalho, em vez do seu consumo como ócio, daria direito à apropriação do excedente, enquanto o uso da riqueza como capital, em vez do seu consumo como renda, não. Rawls propõe uma teoria liberal da justiça, o princípio de diferença, a qual admite as desigualdades desde que permitam melhorar a posição do mais desfavorecido. Neste artigo defende-se a pertinência dos três problemas, que concernem, respectivamente, à apropriação dos recursos naturais (e, por extensão, da riqueza herdada) e dos produtos do trabalho, e ao incentivo de contribuições extraordinárias. Mas propõe-se, também, a sua correcção: do primeiro, substituindo a apropriação original pelas dotações iniciais para dar lugar à igualdade entre gerações; do segundo, recorrendo a uma norma do valor trabalho ampliada que inclua a retribuição do capital; do terceiro, enfim, substituindo a sua acepção, sem mais, pela ideia de repartir a diferença, isto é, de reduzir a recompensa pelas contribuições extraordinárias ao incentivo necessário para as mesmas. <![CDATA[<B>Em busca de um lugar no mapa</B>: <B>reflexões sobre políticas culturais em cidades de pequena dimensão</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Pretende-se, neste artigo, analisar as condições em que emergem e se estruturam as políticas culturais das cidades de pequena dimensão, num contexto em que a esfera cultural e simbólica adquire um papel relevante nas estratégias de competição que animam os sistemas e hierarquias urbanos. Discute-se, igualmente, o papel do poder local, sugerem-se vias alternativas, ponderam-se vantagens e desvantagens da pequena escala e defende-se um forte impulso à criação de condições de viabilidade das esferas públicas locais. <![CDATA[<B>Desafios à universidade</B>: <B>comercialização da ciência e recomposição dos saberes académicos</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Assistimos à emergência de um novo modelo de desenvolvimento, assente num novo padrão de competitividade baseado na inovação, tese que tem arrastado consigo o debate sobre as relações entre universidade e indústria, leia-se ciência como factor produtivo. Se bem que a ciência e as suas aplicações sempre tenham alimentado o crescimento económico, os moldes em que se coloca hoje esta questão são completamente novos. Trata-se de imputar à universidade a assumpção de novas funções e a transformação das que lhe têm sido tradicionalmente atribuídas. Neste texto procuramos discutir esta questão numa perspectiva histórica, argumentando que a importância decisiva que a filosofia teve na fundação do modelo humboldtiano de universidade está a ceder o passo à teoria económica, num quadro de tecnocratização da política. A referência ao caso português procura mostrar a "espessura sociológica" que marca a diferença entre países e que resiste à importação dos modelos económicos. <![CDATA[<B>Muçulmanos na margem</B>: <B>a nova presença islâmica em Portugal</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300006&lng=es&nrm=iso&tlng=es A Europa comporta hoje cerca de 15 milhões de muçulmanos, 30 mil dos quais em Portugal. Durante as últimas décadas, os muçulmanos da Europa moderna revelaram capacidades notáveis na construção de comunidades e nos processos de institucionalização. Ou seja, adoptaram certos hábitos e padrões europeus, mantendo ao mesmo tempo costumes e padrões religiosos e culturais que diferem da cultura dominante. Isso também se aplica aos muçulmanos de Portugal. Trabalhando alguns dos factores que afectaram a relação entre a minoria muçulmana e a sociedade dominante, tentarei desenhar uma imagem mais pormenorizada da NPI em Portugal. <![CDATA[<B>Mau trato e negligência parental</B>: <B>contributos para a definição social dos conceitos</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este estudo teve por objectivos: 1) a apreensão dos significados particulares dos conceitos de mau trato e de negligência, a nível do senso comum, a nível técnico e a nível jurídico, 2) a identificação de alguns dos factores responsáveis pela sua variação, e 3) a definição integrada do conceito. Através de uma análise de conteúdo foram analisados os corpus de 123 entrevistas, de 9 relatórios técnicos e do articulado relevante do direito português que integravam ideias e representações sobre mau trato e negligência com crianças. A amostra dos sujeitos da entrevista foi caracterizada em termos socioeconómicos e de experiência profissional com crianças. Da análise do material resultaram 18 subcategorias de mau trato e negligência descritivas das quatro categorias principais em que o tema tem sido abordado na literatura. Uma análise factorial de correspondências mostrou, não só a saliência das dimensões de significado das práticas parentais abusivas, como a importância do estatuto socioeconómico e das pertenças institucionais dos definidores na acentuação diferenciada daquelas dimensões. <![CDATA[<B>O novo espírito do capitalismo</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este estudo teve por objectivos: 1) a apreensão dos significados particulares dos conceitos de mau trato e de negligência, a nível do senso comum, a nível técnico e a nível jurídico, 2) a identificação de alguns dos factores responsáveis pela sua variação, e 3) a definição integrada do conceito. Através de uma análise de conteúdo foram analisados os corpus de 123 entrevistas, de 9 relatórios técnicos e do articulado relevante do direito português que integravam ideias e representações sobre mau trato e negligência com crianças. A amostra dos sujeitos da entrevista foi caracterizada em termos socioeconómicos e de experiência profissional com crianças. Da análise do material resultaram 18 subcategorias de mau trato e negligência descritivas das quatro categorias principais em que o tema tem sido abordado na literatura. Uma análise factorial de correspondências mostrou, não só a saliência das dimensões de significado das práticas parentais abusivas, como a importância do estatuto socioeconómico e das pertenças institucionais dos definidores na acentuação diferenciada daquelas dimensões. <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000300009&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description>Este estudo teve por objectivos: 1) a apreensão dos significados particulares dos conceitos de mau trato e de negligência, a nível do senso comum, a nível técnico e a nível jurídico, 2) a identificação de alguns dos factores responsáveis pela sua variação, e 3) a definição integrada do conceito. Através de uma análise de conteúdo foram analisados os corpus de 123 entrevistas, de 9 relatórios técnicos e do articulado relevante do direito português que integravam ideias e representações sobre mau trato e negligência com crianças. A amostra dos sujeitos da entrevista foi caracterizada em termos socioeconómicos e de experiência profissional com crianças. Da análise do material resultaram 18 subcategorias de mau trato e negligência descritivas das quatro categorias principais em que o tema tem sido abordado na literatura. Uma análise factorial de correspondências mostrou, não só a saliência das dimensões de significado das práticas parentais abusivas, como a importância do estatuto socioeconómico e das pertenças institucionais dos definidores na acentuação diferenciada daquelas dimensões.</description> </item> </channel> </rss> <!--transformed by PHP 01:04:39 26-04-2024-->