Scielo RSS <![CDATA[Sociologia, Problemas e Práticas]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0873-652920000002&lang=es vol. num. 33 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200001&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> <item> <title><![CDATA[<B>Os novos nomes do racismo</B>: <B>especificação ou inflação conceptual?</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200002&lng=es&nrm=iso&tlng=es Boa parte da vasta produção teórica que a sociologia e outras ciências sociais têm dedicado, nas últimas décadas, à problemática do racismo, especialmente no mundo anglo-saxónico, ao procurar dar conta das mutações de forma e conteúdo que ele sofreu desde as suas primeiras formulações e manifestações práticas, acaba por inflacioná-lo conceptualmente. Neste artigo, em que se analisa esse processo de inflação conceptual, muitas vezes associado a uma extrema ideologização e politização do conceito, tenta fazer-se, ao mesmo tempo, a especificação teórica do racismo, em cada uma daquelas que, consensualmente, se reconhece serem as suas três dimensões constitutivas: ideologia, preconceito e discriminação. <![CDATA[<B>Relações entre mundo rural e mundo urbano</B>: <B>evolução histórica, situação actual e pistas para o futuro</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200003&lng=es&nrm=iso&tlng=es As visões recentes sobre o mundo rural revelam grande permeabilidade à ideia de património como elemento estruturador de uma nova geração de estratégias e políticas de desenvolvimento para este tipo de territórios. Neste texto adopta-se uma posição crítica face a esta tendência, organizada a partir de três preocupações: considerar a crescente indissociabilidade entre mundo rural e áreas urbanas; olhar para o futuro do mundo rural à luz das grandes linhas de evolução das relações campo-cidade observadas na Europa; questionar a sustentabilidade generalizada de mundos rurais não agrícolas. Apresentam-se, no final, diversas orientações estratégicas que poderão contribuir para a definição de políticas e medidas que visem uma nova complementaridade rural-urbano, mais sensível aos ensinamentos da história, aos requisitos ambientais e às expectativas e necessidades das populações residentes em cada uma dessas áreas. <![CDATA[<B>Controlo e identidade</B>: <B>a não conformidade durante a adolescência</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200004&lng=es&nrm=iso&tlng=es A análise sociológica sobre o desvio dos jovens tem sido desenvolvida em torno de dois modelos: o do "controlo" e o da "subcultura". O confronto entre os dois modelos não poderá deixar de notar que o olhar que traçam sobre o desvio na adolescência coloca aparentemente um dilema: o desvio é resultante de um colapso das estruturas de autoridade e de controlo social ou constitui uma resposta a problemas com que os jovens se confrontam no processo de construção das suas identidades sociais? O desvio ocorre devido ao facto de os jovens não serem suficientemente controlados? Ou deve ser entendido como uma resposta às tensões entre um estatuto de dependência e o desejo de autonomia? A oposição dualista das questões não obriga a que as respostas sejam necessariamente exclusivas. Certamente os dois modelos têm capacidade heurística. Mas tal não significa que a influência por eles exercida seja a mesma ou que um não possa assumir primazia em determinadas situações (e problemas), não impedindo que noutras aconteça o inverso. Assim, mais do que procurar estabelecer a primazia de um em relação ao outro, o que motiva o presente artigo é dar conta de uma via de articulação entre as dimensões relevantes dos dois modelos, cuja adequação à realidade possa ser empiricamente confrontada e avaliada. <![CDATA[<B>O mimetismo emocional e a televisão</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Este artigo perspectiva alguns programas televisivos de carácter lúdico como actividades miméticas, na linha interpretativa de Elias e Dunning. Preconiza-se que nesse tipo de actividades têm lugar manifestações afectivo-emocionais que se confrontam com as do quotidiano "sério", constituindo-se ao mesmo tempo como seu complemento incontornável. Traçar-se-ão alguns aspectos definidores das actividades miméticas, realçando o desenvolvimento no seu seio de emoções específicas socialmente produzidas, dando corpo a uma sociabilidade emocional que estaria no cerne da consideração do hedonismo como objectivo principal a alcançar. <![CDATA[<B>Os novos desafios epistemológicos da sociologia</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Um século após a sua fundação, como é que a sociologia pensa o seu programa epistémico fundamental? Esta questão pode parecer desmesurada. No entanto, ela é legítima e urgente. Legítima, porque a reflexão sobre o estatuto epistemológico da sociologia acompanha a disciplina desde a sua origem; urgente, porque o relativismo e o cepticismo contemporâneos lhe exacerbam o alcance. O presente artigo procura dar conta de como, na última década, a sociologia tem vindo a enfrentar este desafio. Acompanha as vias do debate sobre a internacionalização e a indigenização, o relativismo e o racionalismo, e põe em evidência, nos trabalhos epistemológicos contemporâneos, uma nova linha que conjuga pluralismo e racionalismo. Longe de qualquer pretensão normativa, esta perspectiva faz questão de apreender a disciplina não como ela se idealiza, mas sim como se revela à luz do seu processo de construção histórica. <![CDATA[<B>Capital social</B>: <B>origens e aplicações na sociologia contemporânea</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste artigo examinamos as origens e as definições do conceito de capital social nas obras de Bourdieu, Loury e Coleman, entre outros, e distinguimos quatro fontes de capital social, cujas dinâmicas exploramos. As aplicações do conceito na bibliografia sociológica sublinham o seu papel no controlo social, no apoio familiar e nos benefícios mediados por redes extrafamiliares. Apresentamos exemplos de cada uma destas funções positivas. As consequências negativas do mesmo processo merecem também atenção, procurando-se oferecer uma imagem equilibrada das forças em jogo, sendo analisadas e ilustradas com exemplos relevantes quatro dessas consequências. Trabalhos recentes sobre o capital social alargaram o âmbito do conceito, inicialmente definido como um recurso individual, para designar uma característica de comunidades e mesmo de nações. Nas secções finais do artigo descrevemos este alargamento conceptual e examinamos as suas limitações. Sustentamos que o capital social, designação estenográfica das consequências positivas da sociabilidade, ocupa um lugar bem definido na teoria sociológica; contudo, extensões excessivas do conceito podem pôr em perigo o seu valor heurístico. <![CDATA[<B>Urbanismo comercial em Portugal e a revitalização do centro das cidades</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste artigo examinamos as origens e as definições do conceito de capital social nas obras de Bourdieu, Loury e Coleman, entre outros, e distinguimos quatro fontes de capital social, cujas dinâmicas exploramos. As aplicações do conceito na bibliografia sociológica sublinham o seu papel no controlo social, no apoio familiar e nos benefícios mediados por redes extrafamiliares. Apresentamos exemplos de cada uma destas funções positivas. As consequências negativas do mesmo processo merecem também atenção, procurando-se oferecer uma imagem equilibrada das forças em jogo, sendo analisadas e ilustradas com exemplos relevantes quatro dessas consequências. Trabalhos recentes sobre o capital social alargaram o âmbito do conceito, inicialmente definido como um recurso individual, para designar uma característica de comunidades e mesmo de nações. Nas secções finais do artigo descrevemos este alargamento conceptual e examinamos as suas limitações. Sustentamos que o capital social, designação estenográfica das consequências positivas da sociabilidade, ocupa um lugar bem definido na teoria sociológica; contudo, extensões excessivas do conceito podem pôr em perigo o seu valor heurístico. <![CDATA[<B>La migración hacia España de mujeres jefas de hogar</B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Neste artigo examinamos as origens e as definições do conceito de capital social nas obras de Bourdieu, Loury e Coleman, entre outros, e distinguimos quatro fontes de capital social, cujas dinâmicas exploramos. As aplicações do conceito na bibliografia sociológica sublinham o seu papel no controlo social, no apoio familiar e nos benefícios mediados por redes extrafamiliares. Apresentamos exemplos de cada uma destas funções positivas. As consequências negativas do mesmo processo merecem também atenção, procurando-se oferecer uma imagem equilibrada das forças em jogo, sendo analisadas e ilustradas com exemplos relevantes quatro dessas consequências. Trabalhos recentes sobre o capital social alargaram o âmbito do conceito, inicialmente definido como um recurso individual, para designar uma característica de comunidades e mesmo de nações. Nas secções finais do artigo descrevemos este alargamento conceptual e examinamos as suas limitações. Sustentamos que o capital social, designação estenográfica das consequências positivas da sociabilidade, ocupa um lugar bem definido na teoria sociológica; contudo, extensões excessivas do conceito podem pôr em perigo o seu valor heurístico. <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292000000200010&lng=es&nrm=iso&tlng=es</link> <description/> </item> </channel> </rss> <!--transformed by PHP 07:04:54 25-04-2024-->