Scielo RSS <![CDATA[Nascer e Crescer]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0872-075420160001&lang=pt vol. 25 num. 1 lang. pt <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>A música, a saúde e o bem estar</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt <![CDATA[<b>Risk Factors For Renal Scarring After First Febrile Urinary Tract Infection</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Introduction: The urinary tract infection (UTI) is one of the most common paediatric infectious diseases and it increases the risk for hypertension and end-stage renal disease. Authors’ aim was to identify risk factors for permanent renal injury after a first febrile urinary tract infection. Methods: Retrospective analysis of clinical, laboratorial and imaging data of children aged 1 to 36 months hospitalized between January 2010 and December 2012 with the first febrile UTI, comparing with late renal scintigraphy results. Results: Seventy seven children were included - 53% female, median age of 5 months, Escherichia coli identified in 95%. Renal scintigraphy, performed after the acute episode, revealed renal scars in 19.5%. Cystourethrography was done in 21 patients and vesicoureteral reflux identified in 3. There was no statistically difference between children with and without renal scarring regarding gender, age, body temperature, C-reactive protein, plasmatic creatinine level, bacteriuria or urine nitrite test, urine bacteria identified, presence of vesicoureteral reflux or recurrence rate of UTI. Conclusions: The authors did not detect any clinical, laboratory or imaging data that may predict progression to renal scarring following a first episode of febrile UTI in children between 1 and 36 months.<hr/>Introdução: A infeção do trato urinário (ITU) é uma das doenças infeciosas com maior incidência em Pediatria e apresenta risco de doença renal crónica e hipertensão arterial. O objetivo dos autores foi identificar os fatores de risco para lesão renal após o primeiro episódio de infeção do trato urinário febril. Métodos: Análise retrospetiva dos dados clínicos, laboratoriais e imagiológicos de crianças entre os 1 e 36 meses de idade, internados entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012 por primeiro episódio de ITU febril, comparando os resultados finais da cintigrafia renal. Resultados: Foram incluídos 77 doentes, dos quais 53% eram do sexo feminino, com idade mediana de 5 meses e com identificação de Eschericia coli em 95%. A cintigrafia renal revelou cicatrizes renais em 19,5% da amostra. A cistouretrografia miccional seriada realizou-se em 21 crianças, tendo-se identificado refluxo vesicoureteral em 3 doentes. Comparando os casos com e sem cicatrizes renais, não se observaram diferenças estatisticamente significativas relativas a género, idade, temperatura corporal, doseamento sérico de proteína C reativa ou creatinina, bacteriúria ou nitritúria, tipo de bactéria identificada, presença de refluxo vesicoureteral ou taxa de recorrência das infeções do trato urinário. Conclusões: Os autores não detetaram nenhum fator de risco clínico, laboratorial ou imagiológico para progressão para lesão renal após um primeiro episódio de ITU febril em crianças entre 1 e 36 meses. <![CDATA[<b>Hipersensibilidade medicamentosa em crianças de idade pré-escolar</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Introduction: Drug hypersensitivity reactions (DHRs) are reproducible adverse effects of drugs, taken at a normal therapeutic dose, which clinically resemble allergy. The reported prevalence in children is up to 10%. The investigation of these reactions may require skin testing, dosing of drug specific immunoglobulin E (IgE) and drug provocation tests. Objective: The aim of this study is to report the results of DHRs workup in pre-school children seen at the drug allergy clinic from January 2007 to December 2012. Material and Methods: This study included 189 children (61% male), which first suspected drug hypersensitivity reaction occurred before the age of six years that were evaluated for DH in the referred time period. Results: Culprit drugs were beta-lactams in 82% of the cases and NSAIDs in 10%. The clinical history was suggestive of an immediate-type reaction in 18% of the cases and the most prevalent manifestations were cutaneous (90%). The workup was completed in 118 patients (62%). Drug Hypersensitivity was confirmed in six patients (5%) and excluded in 95% of the patients who completed the workup, without any serious complications. Conclusion: These results show the applicability and value of this diagnostic approach in pre-school children.<hr/>Introdução: As reações de hipersensibilidade medicamentosa (RHM) são reacções adversas reprodutíveis que se caracterizam por sintomas típicos de alergia que surgem após administração de doses terapêuticas habituais. A sua prevalência em idade pediátrica atinge os 10%. A investigação das RHM inclui a realização de testes cutâneos, pesquisa de imunoglobulinas específicas para os alergénios implicados e provas de provocação. Objectivos: No presente trabalho pretendemos relatar os resultados da investigação de RHM em crianças em idade pré-escolar, observadas na Consulta de Alergia a Fármacos, entre janeiro de 2007 a dezembro de 2012. Material e Métodos: O estudo incluiu 189 crianças (61% do sexo masculino) cuja primeira RHM ocorreu antes dos seis anos de idade e que realizaram investigação diagnóstica no Serviço durante o período referido. Resultados: Os fármacos suspeitos foram os beta-lactâmicos em 82% casos e os AINEs em 11%. A reacção descrita tinha carácter imediato em 18% dos casos e a maioria das manifestações descritas eram cutâneas (90%). Completaram a investigação 118 doentes (62%) confirmando-se hipersensibilidade a medicamentos em seis doentes (5%). Excluiu-se o diagnóstico em 95% dos casos. Conclusão: Estes resultados demonstram a aplicabilidade e a importância destes procedimentos diagnósticos em crianças em idade pré-escolar. <![CDATA[<b>Desidratação hipernatrémica no recém-nascido</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Hypernatremia occurred frequently erstwhile when infant formula with high sodium concentration were given to neonates. Today, the most common cause of hypernatremic dehydration in the healthy term newborn is the low volume intake of breast milk. The diagnosis is usually performed accidentally in cases of important weight loss in the newborn. Other clinical manifestations, when present, are usually nonspecific, with prevalence of neurologic symptoms that reflect intracellular dehydration. Some complications, especially seizures, occur most frequently during treatment. Therefore, the management and treatment of this condition should be cautious and requires a thorough understanding of the underlying hydroelectrolytic disorder to prevent the brain cells´ overhydration. The practitioners should continue to recommend breastfeeding as the best method of nourishing healthy infants. There should be a high level of suspicion and early recognition of the underlying breastfeeding problems before the onset of serious and sometimes life-threatening dehydration.<hr/>No passado, a hipernatrémia nos recém-nascidos saudáveis ocorria frequentemente por diluições incorretas do fórmula para lactantes (hiperconcentrado em sódio). Atualmente, a ingestão insuficiente de leite materno tem sido referida como a causa mais comum de desidratação hipernatrémica no recém-nascido de termo saudável. O diagnóstico é habitualmente feito de forma acidental durante a pesagem do recém-nascido e no caso de perda ponderal importante. As manifestações clínicas, quando presentes, são habitualmente inespecíficas e tardias, predominando a sintomatologia neurológica como resultado de uma desidratação intracelular. O tratamento deve ser cauteloso de forma a prevenir o aparecimento de complicações, sobretudo as convulsões, que podem surgir durante a correção rápida da hipernatrémia por sobrehidratação das células neuronais. Os profissionais de saúde devem continuar a recomendar o aleitamento materno exclusivo como o método de eleição para a nutrição de recém-nascidos saudáveis. Contudo, é fundamental um elevado nível de suspeição e um reconhecimento precoce das principais dificuldades subjacentes à amamentação, antes da instalação de uma desidratação grave e potencialmente fatal. <![CDATA[<b>Marcha em pontas idiopática em idade pediátrica</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Toe walking has an estimated incidence of 7-24% in the general pediatric population and is a frequent cause of referral to outpatient pediatric neurology. Idiopathic toe walking occurs in healthy children without spasticity and normal osteotendinous reflexes, is evident from the beginning of independent gait and always bilateral and not progressive. The etiology is unknown, so it is a diagnosis of exclusion. Thus, in evaluating these children is essential to be alert to sensory or motor signs because this gait pattern may be the first sign of pathologies such as cerebral palsy, congenital muscular dystrophy or autism spectrum disorder. Therapeutic options include more conservative treatments such as physiotherapy, use of orthopedic footwear, splints or orthotics; or more invasive treatments such as use of serial casts, botulinum toxin or surgery. The aim of this article is: to address epidemiological and pathophysiological aspects, review the clinical presentation and differential diagnosis and propose guidelines for the monitoring and treatment of idiopathic toe walking in pediatric age.<hr/>A marcha em pontas tem uma incidência de 7-24% na população pediátrica em geral e é uma causa relativamente frequente de referenciação à consulta de neurologia pediátrica. A marcha em pontas idiopática ocorre em crianças saudáveis, sem espasticidade e com reflexos osteotendinosos normais; é evidente desde o início da marcha autónoma, sempre bilateral e não progressiva. A sua etiologia é desconhecida, pelo que se trata de um diagnóstico de exclusão. Assim, na avaliação destas crianças é essencial estar alerta para sinais sensoriais ou motores, pois este padrão de marcha pode ser o primeiro sinal de patologia tal como paralisia cerebral, distrofia muscular congénita ou perturbação do espectro do autismo. As opções terapêuticas passam por tratamentos conservadores, como fisioterapia, utilização de calçado formativo, talas ou ortóteses, ou tratamentos mais invasivos, como uso de gessos seriados, aplicação de toxina botulínica ou cirurgia. Neste artigo de atualização pretende-se: abordar alguns aspetos epidemiológicos e fisiopatológicos, rever a apresentação clinica e diagnósticos diferenciais e propor orientações para o seguimento e tratamento em idade pediátrica. <![CDATA[<b>Hiperfosfatasemia transitória benigna da infância e infeção a campylobacter jejuni</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Introduction: Benign Transient Hyperphosphatasemia (BTH) is characterised by transient elevation of serum alkaline phosphatase (ALP) in the absence of liver or bone disease. It has been associated to several entities, namely infections. Case report: We describe the case of a healthy two- year-old child with intermittent episodes of fever, abdominal pain, vomiting and soft stool since two months ago, with no relevant changes on physical examination. The exams revealed elevated ALP (2474 U/L), with normal liver function, calcium and phosphorus. The stool culture was positive for Campylobacter jejuni. Clinical condition was resolved after antibiotic therapy with azithromycin. Six months later serum ALP values were normal. Conclusion: The age of presentation, the absence of underlying disease and subsequent normalization of ALP allow the diagnosis of BTH. It isn´t possible, according to the available literature, to guarantee if the infection was the cause of BTH or if it was the reason to perform the analytical study.<hr/>Introdução: A Hiperfosfatasemia Transitória Benigna da Infância (HTBI) caracteriza-se pelo aumento transitório da fosfatase alcalina (FA) sérica, na ausência de doença hepática ou óssea. Tem sido associada a várias entidades, nomeadamente, infeções. Caso clínico: Criança de dois anos, saudável, com episódios intermitentes de febre, dor abdominal, vómitos e dejeções de fezes moles com dois meses de evolução, sem alterações relevantes ao exame físico. Apresentava elevação da FA (2474 U/L), com função hepática, cálcio e fósforo normais. O exame bacteriológico de fezes foi positivo para Campylobacter jejuni. Efetuou tratamento com azitromicina, com resolução dos sintomas. Seis meses depois verificou-se normalização da FA. Conclusão: A idade de apresentação, a ausência de doença subjacente e a normalização posterior da FA permitem o diagnóstico de HTBI. Fica por esclarecer, de acordo com os conceitos mais recentes, se a infeção pode ser considerada fator causal ou foi apenas o motivo para a realização do estudo analítico. <![CDATA[<b>Herpes zoster como primeira manifestação de infeção por vírus varicela-zoster numa criança saudável</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Herpes zoster (HZ) results from reactivation of varicella- zoster virus. HZ’s incidence increases with age and although rarely, it can affect healthy children. We describe a previously healthy 29-months-old girl with herpes zoster ophtalmicus. She presented with fever and a painful vesicular skin rash covering the right forehead. She had no past history of clinical varicella or varicella vaccination, although she had household contact with varicella at two months-old. Serologic varicella zoster virus tests were initially negative, but seroconversion occurred 8 weeks later. Polymerase chain reaction assay of the vesicles fluid was positive for the virus. Intravenous acyclovir was started and the patient recovered without sequelae. HZ may occur in an otherwise healthy young child without previous noticed varicella and with negative acute phase serology. This can be explained by the immaturity of the immune system associated with transplacental transfer of maternal antibodies affecting immunologic response to early primary infection.<hr/>O herpes zoster (HZ) resulta da reativação do vírus varicela-zoster (VVZ). A incidência aumenta com a idade, sendo raro em crianças saudáveis. Descrevemos um caso de HZ oftálmico numa menina de 29 meses, previamente saudável. Apresentava febre e erupção cutânea vesicular dolorosa no território oftálmico do nervo trigémio. Sem história de varicela ou vacinação anti-varicela prévias. Teve contacto intrafamiliar com varicela aos dois meses de idade. A pesquisa do vírus nas vesículas por polimerase chain reaction foi positiva. Os títulos de IgG e IgM anti-vírus varicela-zoster foram inicialmente negativos, tendo ocorrido seroconversão oito semanas depois. Medicada com aciclovir endovenoso, recuperou sem sequelas. O HZ pode ocorrer em crianças previamente saudáveis, sem evidência de varicela anterior e com serologia para VVZ negativa. Tal pode ser explicado pela imaturidade do sistema imunológico, assim como pela transferência transplacentária de anticorpos maternos, aquando da infeção primária precoce. <![CDATA[<b>Malformação vascular linfática com localização incomum</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Introduction: Vascular lymphatic malformations are rare entities that affect lymphatic vessels. The authors report a case of abdominopelvic lymphatic malformation. Case Report: 28 years-old, Gestation 2, Birth 1. Referred to Prenatal Diagnosis Center at the 20th week of gestation by ultrasound suggestive of abdominopelvic lymphatic malformation, confirmed by fetal magnetic resonance imaging. Fetal cytogenetic study was normal. Couple being aware of prognosis after discussion with Pediatric Surgery. Cesarean section at 38th week. Prenatal diagnosis was confirmed by newborn´s examination. At 18 months, the child underwent intralesional sclerotherapy. At 4 years, surgical excision of the lesion was performed because of symptomatic development. Always showed normal development and growth. Discussion/Conclusion: Prenatal diagnosis is sonographic; fetal magnetic resonance imaging confirms the diagnosis and defines more precisely the extent of the lesions. Clinical and sonographic vigilance should be maintained in order to detect decompensation or hydroptic signs and compression of adjacent structures.<hr/>Introdução: As malformações vasculares linfáticas são entidades raras que afetam os vasos linfáticos. Os autores relatam um caso clínico de uma malformação linfática abdomino-pélvica. Caso Clínico: 28 anos, Gesta 2, Para 1. Encaminhada à Unidade de Diagnóstico Pré-Natal, às 20 semanas, por imagem ecográfica sugestiva de malformação linfática abdomino-pélvica, confirmada por ressonância magnética fetal. Estudo citogenético fetal normal. Consulta de Cirurgia Pediátrica para informar o casal do prognóstico. Cesariana eletiva às 38 semanas. Observação do recém-nascido confirmou o diagnóstico pré-natal. A criança foi submetida, aos 18 meses, a escleroterapia intralesional. Aos 4 anos, foi efetuada exérese cirúrgica da lesão por desenvolvimento de sintomas. Apresentou sempre desenvolvimento e crescimento normais. Discussão/Conclusões: O diagnóstico pré-natal é ecográfico; a ressonância magnética fetal permite confirmar o diagnóstico e define com maior rigor a extensão das lesões. Deve manter-se vigilância clínica e ecográfica, para deteção de sinais de descompensação ou hidrópsia e de compressão das estruturas adjacentes. <![CDATA[<b>Caso dermatológico</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Introduction: Vascular lymphatic malformations are rare entities that affect lymphatic vessels. The authors report a case of abdominopelvic lymphatic malformation. Case Report: 28 years-old, Gestation 2, Birth 1. Referred to Prenatal Diagnosis Center at the 20th week of gestation by ultrasound suggestive of abdominopelvic lymphatic malformation, confirmed by fetal magnetic resonance imaging. Fetal cytogenetic study was normal. Couple being aware of prognosis after discussion with Pediatric Surgery. Cesarean section at 38th week. Prenatal diagnosis was confirmed by newborn´s examination. At 18 months, the child underwent intralesional sclerotherapy. At 4 years, surgical excision of the lesion was performed because of symptomatic development. Always showed normal development and growth. Discussion/Conclusion: Prenatal diagnosis is sonographic; fetal magnetic resonance imaging confirms the diagnosis and defines more precisely the extent of the lesions. Clinical and sonographic vigilance should be maintained in order to detect decompensation or hydroptic signs and compression of adjacent structures.<hr/>Introdução: As malformações vasculares linfáticas são entidades raras que afetam os vasos linfáticos. Os autores relatam um caso clínico de uma malformação linfática abdomino-pélvica. Caso Clínico: 28 anos, Gesta 2, Para 1. Encaminhada à Unidade de Diagnóstico Pré-Natal, às 20 semanas, por imagem ecográfica sugestiva de malformação linfática abdomino-pélvica, confirmada por ressonância magnética fetal. Estudo citogenético fetal normal. Consulta de Cirurgia Pediátrica para informar o casal do prognóstico. Cesariana eletiva às 38 semanas. Observação do recém-nascido confirmou o diagnóstico pré-natal. A criança foi submetida, aos 18 meses, a escleroterapia intralesional. Aos 4 anos, foi efetuada exérese cirúrgica da lesão por desenvolvimento de sintomas. Apresentou sempre desenvolvimento e crescimento normais. Discussão/Conclusões: O diagnóstico pré-natal é ecográfico; a ressonância magnética fetal permite confirmar o diagnóstico e define com maior rigor a extensão das lesões. Deve manter-se vigilância clínica e ecográfica, para deteção de sinais de descompensação ou hidrópsia e de compressão das estruturas adjacentes. <![CDATA[<b>Caso cardiológico</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542016000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Introduction: Vascular lymphatic malformations are rare entities that affect lymphatic vessels. The authors report a case of abdominopelvic lymphatic malformation. Case Report: 28 years-old, Gestation 2, Birth 1. Referred to Prenatal Diagnosis Center at the 20th week of gestation by ultrasound suggestive of abdominopelvic lymphatic malformation, confirmed by fetal magnetic resonance imaging. Fetal cytogenetic study was normal. Couple being aware of prognosis after discussion with Pediatric Surgery. Cesarean section at 38th week. Prenatal diagnosis was confirmed by newborn´s examination. At 18 months, the child underwent intralesional sclerotherapy. At 4 years, surgical excision of the lesion was performed because of symptomatic development. Always showed normal development and growth. Discussion/Conclusion: Prenatal diagnosis is sonographic; fetal magnetic resonance imaging confirms the diagnosis and defines more precisely the extent of the lesions. Clinical and sonographic vigilance should be maintained in order to detect decompensation or hydroptic signs and compression of adjacent structures.<hr/>Introdução: As malformações vasculares linfáticas são entidades raras que afetam os vasos linfáticos. Os autores relatam um caso clínico de uma malformação linfática abdomino-pélvica. Caso Clínico: 28 anos, Gesta 2, Para 1. Encaminhada à Unidade de Diagnóstico Pré-Natal, às 20 semanas, por imagem ecográfica sugestiva de malformação linfática abdomino-pélvica, confirmada por ressonância magnética fetal. Estudo citogenético fetal normal. Consulta de Cirurgia Pediátrica para informar o casal do prognóstico. Cesariana eletiva às 38 semanas. Observação do recém-nascido confirmou o diagnóstico pré-natal. A criança foi submetida, aos 18 meses, a escleroterapia intralesional. Aos 4 anos, foi efetuada exérese cirúrgica da lesão por desenvolvimento de sintomas. Apresentou sempre desenvolvimento e crescimento normais. Discussão/Conclusões: O diagnóstico pré-natal é ecográfico; a ressonância magnética fetal permite confirmar o diagnóstico e define com maior rigor a extensão das lesões. Deve manter-se vigilância clínica e ecográfica, para deteção de sinais de descompensação ou hidrópsia e de compressão das estruturas adjacentes.