Scielo RSS <![CDATA[Análise Psicológica]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0870-823120070001&lang=p vol. 25 num. 1 lang. p <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100001&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description/> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100002&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>O artigo descreve e reflecte acerca de como uma intervenção comunitária, inspirada nos princípios e valores da Psicologia Comunitária, tem vindo a ser implementada nos últimos vinte anos na área da saúde mental e como contribuiu e influenciou a mudança do sistema de saúde mental em Portugal. No decurso deste período foi estruturado um sistema de suporte de base comunitária de modo a proporcionar serviços de habitação e emprego apoiados, enfatizando a utilização dos contextos naturais, como as escolas e empresas regulares e toda a miríade de recursos sociais disponíveis para a população em geral. Uma abordagem contextualista e ecológica da intervenção individual tem vindo a ser desenvolvida focalizando-se na mobilização dos recursos naturais, na expansão das redes e suportes sociais e na manutenção das pessoas com experiência de doença mental activas na vida da comunidade. O movimento da ajuda-mútua tem também sido um contributo crucial para a melhoria e fortalecimento do papel social das pessoas com doença mental. Este sistema foi inspirado na teoria de empowerment e na missão do recovery, operacionalizados através da participação comunitária.<hr/>The article describes and provides critical reflection on how a community intervention inspired on the principles and values of community psychology as been implemented over the last 20 years, and how it has influenced the mental health system in Portugal. During this period a community based support system has been structured promoting supported housing and employment, enhancing the use of natural contexts, such as schools, regular companies e all sorts of social resources available for the general public. A contextualist and ecological approach for individual intervention has also been developed, focusing on the mobilization of natural resources, the expansion of social networks and supports, and the maintenance of people with an experience of mental illness active in community contexts. The contributions of the mutual help movements are recognized as crucial for the betterment and strengthening the social role played by those who have an experience of mental illness. This system has been inspired in the empowerment theory and the mission of recovery, operacionalised through community participation.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100003&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Procuramos com este artigo evidenciar a importância de se intervir, através de uma abordagem preventiva, nos abusos sexuais de crianças. Para alcançarmos o fim a que nos propusemos com este artigo, contextualizaremos a evolução realizada ao nível desta temática, bem como ao nível da prevalência e incidência e exporemos um programa de prevenção primária dos abusos sexuais que está a ser desenvolvido no contexto português, o programa CAP. Para sublinhar a importância deste tipo de programas apresentamos, igualmente, alguns estudos realizados sobre o impacto de outros programas de prevenção dos abusos de crianças.<hr/>With this article we intend to sustain the importance of primary prevention approach on child sexual abuse. To accomplish our aim we will contextualize the development done about this subject, as well as some information about the prevalence and incidence of child sexual abuse. We also describe a primary prevention program on child sexual abuse - the CAP program - which is being developed in the Portuguese context. To underline the importance of this kind of programs we present some studies about the impact of other child abuse prevention programs.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100004&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Hoje fala-se de Sentimento Psicológico de Comunidade (SPC) como algo que sempre esteve presente. Trata-se de um conceito que foi introduzido no corpo teórico da psicologia comunitária por Sarason (1974). Tem sido objecto de muita discussão, de algumas teorias e de numerosos estudos empíricos. SPC é compreendido intuitivamente mas difícil de definir. Supõe uma concepção de comunidade sobre a qual deve ser construído. Neste artigo apresentamos uma revisão de literatura do conceito e exploramos a sua diversidade.<hr/>Today we speak about Psychological Sense of Community (PSOC) as something that always was present. It's a construct that was introduced in the theoretical body of Community Psychology by Sarason (1974). PSOC has been the topic of much discussion, some theories and numerous empirical studies. PSOC is intuitively understood but difficult to define. It assumes a conception of community on which it must be constructed. In this paper we present a PSOC literature review and explore its diversity.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100005&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Este trabalho focaliza-se na "minimização dos erros contextuais" que significa a tendência para se ignorar a influência das zonas de residência e dos contextos comunitários nos comportamentos humanos. Este erro tem implicações na compreensão dos processos psicológicos e nas acções orientadas para a mudança social. Descreve-se um conjunto de modelos teóricos que explicam como as zonas de residência e os contextos comunitários estão associados a vários aspectos do bem-estar humano enfatizando as ligações entre os contextos e a saúde, o stress, os comportamentos de risco, as atitudes e o desenvolvimento infantil. Sugere-se assim, que muitos processos psicológicos podem verificar-se de forma diferenciada consoante os contextos e que os factores contextuais interferem nas características sócio-culturais dos indivíduos. As pessoas, por seu lado, podem modificar os contextos comunitários e a compreensão mais aprofundada dos efeitos dos contextos tudo dependendo de abordagens mais sofisticadas para os avaliar.<hr/>This chapter identifies "context minimization error" as the tendency to ignore the impact of enduring neighbourhood and community contexts on human behaviour. The error has adverse consequences for understanding psychological processes and efforts at social change. The chapter describes a series of theoretical models of how neighbourhoods and community settings are associated with various aspects of human welfare and reviews evidence of associations of context with health, psychological distress, risk behaviours, psychological attitudes, and child development. It suggests that many psychological processes may play out differently in different contexts and that contextual factors interact with socio-cultural characteristics of individuals in predicting outcomes. People, in turn, can shape community contexts. A more sophisticated understanding of the effects of contexts depends on more sophisticated approaches to assessing them.</description> </item> <item> <title><![CDATA[<B>Principles from history, community psychology and developmental psychology applied to community based programs for deinstitutionalized youth </B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100006&lng=p&nrm=iso&tlng=p This article analyses the issues of the deinstitutionalization of youth, and the development of community based services, using some historical data and some of the principles of community psychology. The basic premise is that there is no such thing as a social vacuum. All programs are implemented and function in an elaborate social context.<hr/>Este artigo analisa as questões referentes à desinstitunalização dos jovens e ao desenvolvimento de serviços na comunidade, fazendo uso de alguns dados históricos e de alguns dos princípios da psicologia comunitária. A premissa de base é de que não existe o vácuo social. Todos os programas são implementados e funcionam num elaborado contexto social. <![CDATA[<B>Toward an understanding of youth in community governance</B>: <B>Policy priorities and research directions </B>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100007&lng=p&nrm=iso&tlng=p For more than a decade, many researchers and practitioners have endorsed a "positive youth development" approach, which views adolescents as active contributors to their own development and as assets to their communities. As part of this shift, youth are increasingly being invited to engage in community governance. In youth organizations, schools, community organizations, and public policy arenas, youth are making strong contributions to advisory boards and planning councils, and are integrally involved in key day-to-day functions such as program design, budgeting, outreach, public relations, training, and evaluation. State and local policy-makers are also beginning to endorse the engagement of youth in community governance. This policy endorsement, however, has largely occurred independent of scholarship on adolescent development. In this Social Policy Report, our aim is to help bridge this gap. We discuss the cultural context for youth engagement, theoretical rationales and innovative models, empirical evidence, and priorities for policy and research. Why involve youth in community governance? Three main theoretical rationales have been established: Ensuring social justice and youth representation, building civil society, and promoting youth development. Moreover, across the country, innovative models demonstrate that the theory can be effectively translated into policy. Finally, a strong research base supports the practice. When youth are engaged in meaningful decision-making - in families, schools, and youth organizations - research finds clear and consistent developmental benefits for the young people. An emerging body of research shows that organizations and communities also derive benefits when youth are engaged in governance. Several directions need to be pursued for youth engagement to exert a maximum positive impact on young people and their communities. We recommend three areas for policy development. First, public awareness of the practice needs to be better established. Societal expectations for youth remain low and negative stereotypes remain entrenched in the mass media. Second, more stable funding is needed for youth engagement. It will be especially critical to support community-based youth organizations because these places are likely to remain the primary catalysts for youth engagement in the civic life of communities. Third, it is necessary to build local capacity by supporting outreach and training through cross-sector community coalitions and independent, non-profit intermediary organizations. These entities are best positioned to convince stakeholder groups to chart, implement, and sustain youth engagement. It is equally important to broaden the scientific context for youth engagement in community governance. Priorities for scholars are to focus research on understanding: the organizational and community outcomes that emanate from engaging youth in governance; the competencies that youth bring to governance; and how the practice of youth engagement can be sustained by communities.<hr/>Há mais de 10 anos que vários investigadores e interventores têm vindo a defender os resultados positivos de abordagens que promovem o envolvimento dos jovens, esta perspectiva vê os adolescentes como facilitadores activos do seu próprio desenvolvimento e como recursos importantes para as suas comunidades. Como parte destas mudanças os jovens têm vindo a ser cada vez mais envolvidos na governança das suas comunidades. Os jovens têm vindo a dar contributos importantes nas organizações juvenis, nas escolas, nas organizações comunitárias e na definição de políticas públicas, através da sua participação em conselhos consultivos e equipas de planeamento de intervenção e estão plenamente envolvidos nas funções/actividades inerentes ao desenvolvimento destas acções, como o desenvolvimento de designs de intervenção, orçamentos, relações públicas, formação e avaliação. Os decisores políticos de nível local e estatal começam agora a valorizar o envolvimento dos jovens na governança das comunidades. Esta política de envolvimento dos jovens, contudo, tem ocorrido de forma independente do investimento no desenvolvimento dos adolescentes. Neste Social Policy Report, o objectivo é preencher a lacuna entre estas duas áreas. Discutimos o contexto cultural do envolvimento dos jovens, teorias e modelos inovadores, evidências empíricas e prioridades para a intervenção e pesquisa. Porque envolver os jovens na governança das comunidades? Têm sido identificadas três fundamentações teóricas de base: Assegurara a justiça social e a representação dos jovens; construir uma sociedade civil e promover o desenvolvimento dos jovens. Contudo, de uma forma geral, modelos inovadores têm vindo a demonstrar que a teoria pode ser eficazmente transformada em política. Por outro lado, uma forte pesquisa de base serve de suporte à prática. Quando os jovens estão envolvidos em processos de tomadas de decisão importantes - nas famílias, nas escolas, e nas organizações juvenis - a pesquisa identifica evidências claras e consistentes dos benefícios para o desenvolvimento desses jovens. Um conjunto de pesquisas recentes mostram-nos, também, que organizações e comunidades retiram benefícios da participação dos jovens na sua governança. Várias acções devem ser desenvolvidas para que se retire o máximo proveito do envolvimento dos jovens para os próprios e para as comunidades. Recomendamos três áreas para o desenvolvimento dessas políticas. Primeiro, o reconhecimento público do sucesso destas práticas necessita de ser melhor divulgado. As expectativas sociais sobre os jovens continuam baixas e os estereótipos negativos continuam a ser veiculados pelos média. Segundo, são necessários apoios económicos mais estáveis para o envolvimento dos jovens. Especialmente no caso das associações juvenis que nascem nas comunidades, pois estas continuam a ser o principal catalizador para a participação dos jovens na vida cívica das comunidades. Terceiro, é necessário promover o desenvolvimento de competências locais dando suporte ao nível da formação, nos vários sectores das organizações comunitárias, coligações e associações sem fins lucraticos. Estas entidades estão melhor posicionadas para convencerem os grupos com poder de decisão no sentido de planearem, implementarem e manterem o envolvimento dos jovens. É igualmente importante expandir o contexto científico para o envolvimento dos jovens na governança comunitária. As prioridades dos académicos deverão ser a focalização da pesquisa na compreensão: dos resultados do envolvimento dos jovens na governança, quer ao nível organizacional, quer ao nível comunitário; as competências que os jovens transportam para a governança; e como é que a prática do envolvimento dos jovens pode ser sustentada/mantida pelas comunidades. <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100008&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>As imagens sobre doenças mentais, apresentadas ao público, formam as suas atitudes e influenciam os seus comportamentos. Quando essas imagens não são correctas nem favoráveis contribuem significativamente para o estigma e para a discriminação, ajudando a criar barreiras para o recovery das pessoas com doença mental (Wahl, 2003). Sendo o estigma um sério impedimento ao bem-estar das pessoas com doença mental (Corrigan & Kleinlein, 2005) é fundamental ter um olhar mais atento ao que é exposto, pelos media, ao público, nesta matéria. É também crucial atender às considerações sociais dos agentes de comunicação, ao nível da sua prática profissional, quanto a estas questões. Este estudo pretendeu conhecer todos esses aspectos tendo por base um grupo de profissionais de comunicação social, ao mesmo tempo que pretende clarificar ideias sobre a doença mental e aprofundar estratégias de redução do estigma, sustentadas por dimensões teóricas e perspectivadas por vários autores.<hr/>The images of psychiatric disorder that are presented to public audiences shape their attitudes and influence their behaviour. When those images are unfavourable and inaccurate, as they often are, they contribute to the stigma and discrimination that represent barriers to treatment and recovery (Wahl, 2003). Being stigma a real barrier to people with mental illness well-being (Corrigan & Kleinlein, 2005) it is necessary look more carefully in what is given people to know about mental illness. It is also crucial to attend the media professional’s social regards, at a practical level, concerning these issues. This study it intended to know all these aspects under the perspective of a media professionals group of one portuguese written press. For moreover, this study it equally intended to clarify ideas about mental illness and pointing out strategies to reduce stigma, supported by theoretical dimensions from some authors.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100009&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Em Portugal, a literatura bem como a investigação relativas ao recovery na doença mental é escassa. Este trabalho tem como principal objectivo o aferir das atitudes relativas ao recovery na doença mental em dois grupos distintos: pessoas com doença mental e profissionais de Saúde Mental numa organização comunitária. A amostra foi constituída por 30 elementos, 15 por cada um dos grupos atrás referidos. O instrumento utilizado foi o questionário, "Recovery Attitudes Questionnaire 16" (J. R. Borkin, J. J. Steffen, L. B. Ensfield, K. Krzton, H. Wishnick, K. Wilder, & N. Yangarber, 2000), o qual foi traduzido e adaptado para o presente estudo. Foram ainda adicionadas duas questões, com o objectivo de constatar se existem diferenças nos dois grupos relativamente à questão do recovery ser entendido como um processo ou como resultado. Concluiu-se que as atitudes de ambos os grupos são bastante positivas, não se observando grandes diferenças entre os respondentes dos grupos. Em relação à questão do paradigma do recovery, ambos os grupos tenderam a rejeitar a hipótese do recovery como processo.<hr/>In Portugal the research and literature concerning the recovery in mental illness is still limited. This study aimed to assess recovery attitudes in two different groups: mental health professionals and people with mental illness from a NGO. The sample of 30 people included 15 participants for each of the above mentioned groups. The instrument used was "Recovery Attitudes Questionnaire 16" (J. R. Borkin, J. J. Steffen, L. B. Ensfield, K. Krzton, H. Wishnick, K. Wilder, & N. Yangarber, 2000), which was translated and adapted for this research. A lack of an agreed-on recovery model or paradigm represents a distinction over the definition of recovery: process versus outcome. Two additional questions were added to the original instrument in order to understand the perception of both groups on this distinction. Both groups showed very positive attitudes towards recovery in mental illness. Also both groups tended to refuse the idea of recovery as a process.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100010&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Nos últimos anos, recovery emergiu como um novo paradigma na saúde mental. Com base nas narrativas das pessoas com experiência de doença mental e nos resultados de vários trabalhos de investigação, o recovery é uma experiência mais comum do que era tradicionalmente expectável e uma possibilidade real para as pessoas com doença mental. O conceito de recovery tem sido proposto como visão orientadora na concepção e implementação de serviços e na definição de políticas públicas de saúde mental. Tendo em conta a influência que os contextos podem ter na promoção das oportunidades e dos processos de recovery das pessoas com experiência de doença mental, este artigo enuncia algumas estratégias para que os serviços e sistemas de saúde mental desenvolvem e integrem práticas mais consistentes com uma visão de recovery. Os serviços orientados para o recovery inscrevem-se num referencial de direitos humanos, adoptam uma abordagem acológica na sua análise dos problemas e estratégias de intervenção, desenvolvem uma cultura de esperança e empowerment, estabelecem uma relação colaborativa e de partilha de poder entre os vários stake-holders e promovem efectivamente a participação e integração social das pessoas com experiência de doença mental.<hr/>In the last years, recovery has emerged as a new paradigm in the mental health field. Based in the narratives of people with experience of mental illness and in several research studies, recovery has proved to be a more common experience that was traditionally expected and a real possibility for people with mental illness. The recovery concept was also introduced as the guiding vision for mental health services design and provision and for the system reform. Considering the contexts’ influence on promoting opportunities for recovery processes, this article presents some strategies that mental health services and systems should adopt and integrate in order to develop more recovery oriented practices. Recovery oriented services are based in an human rights framework, adopt an ecological approach in terms of analyses and intervention, develop a culture of hope and empowerment, establishes a collaborative and power sharing relationship between all the stakeholders and promotes the effective social integration of people with experience of mental illness.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100011&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>O presente estudo teve como objectivo contribuir para o desenvolvimento dos conhecimentos sobre os constrangimentos provocados pelo medo da violação na vida das mulheres, assim como dar a conhecer a sua realidade, e a forma como elas lidam com esse medo, e onde pensam que se encontra a origem desse medo. Os constrangimentos provocados pelo medo de violação têm toda a legitimidade de existir e devem ser encarados, em si mesmos, como um fenómeno e um problema social. O estudo teve como participantes, 18 estudantes universitárias do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, com idades compreendidas entre os 19 e os 25 anos. Os dados foram recolhidos através da formação de Grupos de Debate (Focus Groups), no contexto de Investigação Participada Feminista. A análise dos resultados recolhidos na investigação, conduz-nos à conclusão que o crime de violação limita a liberdade das mulheres em geral, assim como a sua qualidade de vida, sendo necessária uma mudança no sentido de uma estrutura social liberta do crime de violação.<hr/>This paper main goal is to explore more about women lives constraints resulting from fear of rape, to know its reality as well as how women deal with it, and where do they think this fear come from. The existence of these constraints, due to fear of rape, are legitimate and should be faced as both a social phenomenon and problem itself. Eighteen college students from Instituto Superior de Psicologia Aplicada, with 19 to 25 years old, participate in our research. Data was gathered through Focus Groups formation, in a Feminist Participatory Research context. The results analysis leads the authors to assume that crime of rape constrain women freedom, as well as their lives quality and well being, and a change to a social structure free from this crime is necessary.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100012&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Neste artigo pretende-se apresentar alguns dos vários mitos em redor da temática da orientação sexual e sublinhar como estes não são suportados pelos estudos realizados actualmente. Procede-se posteriormente a uma apresentação dos princípios éticos da APA relativamente às pessoas lésbicas, gays e bissexuais e como os profissionais de saúde mental devem procurar adoptar atitudes de compreensão relativamente às circunstâncias específicas desta população, procurando igualmente a formação contínua no âmbito da diversidade.<hr/>This article presents some of the many myths surrounding sexual orientation in an attempt to discuss how there is no scientific support for their existence. Subsequently, the authors present the ethical guidelines promoted by APA in regards to lesbian, gay and bisexual people. Mental health professionals should thus attempt to understand the specific circumstances of lesbian, gay and bisexual people and engage in formation and training in issues of diversity.</description> </item> <item> <title/> <link>http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312007000100013&lng=p&nrm=iso&tlng=p</link> <description>Este trabalho resulta da participação nos Encontros a nível nacional promovidos pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco ou Perigo que tiveram lugar em Setembro de 2006 em Vila Real de Santo António, Guimarães e Santarém. A conceptualização e os critérios para um funcionamento eficaz das Parcerias Comunitárias constituem-se como o ponto de partida para uma perspectiva panorâmica acerca do tema. Procura-se neste trabalho estabelecer a ligação entre parcerias comunitárias e a ideia de capital social como elemento catalisador dos processos de desenvolvimento e mudança social. Por último, reflecte-se acerca da confluência entre as parcerias comunitárias e as intervenções preventivas assumindo como exemplo a prevenção do abuso e negligência face às crianças e/ou jovens.<hr/>This article results from the participation on the National Meetings promoted by the Portuguese National Commission for the Protection of Children and Youth at Risk during September 2006 in Vila Real de Santo António, Guimarães and Santarém. The conceptual framework and effectiveness criteria for coalitions serve as the initial argument of their role played on the social and community change. It is also referred the confluence among ideas such as social capital, community coalitions and preventive interventions, priviling the example of the prevention of child abuse and neglect.</description> </item> </channel> </rss> <!--transformed by PHP 06:04:14 20-04-2024-->