Scielo RSS <![CDATA[Revista Portuguesa de Clínica Geral]]> http://scielo.pt/rss.php?pid=0870-710320110003&lang=es vol. 27 num. 3 lang. es <![CDATA[SciELO Logo]]> http://scielo.pt/img/en/fbpelogp.gif http://scielo.pt <![CDATA[<b>A necessidade de nos afirmarmos na investigação</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300001&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Rethinking peer review</b>: <b>an empty slate</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300002&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Até sempre, Professora!</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300003&lng=es&nrm=iso&tlng=es <![CDATA[<b>Citation analysis of the articles published in Revista Portuguesa de Clínica Geral between 2000 and 2009</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300004&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Analisar as citações dos artigos publicados na Revista Portuguesa de Clínica Geral (RPCG) desde 2000, quando passou a ser disponibilizada online gratuitamente, aumentando a divulgação dos conteúdos da revista e alterando o seu impacto na comunidade científica. Tipo de Estudo: Observacional, transversal e descritivo. Local: Publicação online da RPCG. População: Citações publicadas entre 2000 e 2009. Métodos: Análise de citações dos artigos publicados na RPCG entre 2000 e 2009, contabilizando o total de citações, sua tipologia, os periódicos internacionais e nacionais mais citados e identificando as bases de dados mais citadas. Resultados: Aumento do número de citações a partir de 2006. Os artigos das revistas científicas foram o documento privilegiado para a divulgação de resultados científicos com 66,27%. A RPCG foi a revista mais citada. Três das revistas mais citadas constam da lista das 20 mais citadas quando analisado o factor de impacto. As revistas mais citadas não são de acesso livre e são assinadas por muitas bibliotecas portuguesas da área da saúde. Das citações das bases de dados, 83,3% são feitas a partir de 2005. Conclusões: Os autores dos artigos privilegiaram os artigos científicos para a divulgação dos resultados da investigação, em detrimento de comunicações em congressos ou em livros. Nas revistas mais citadas são identificados três títulos (New England Journal of Medicine, Lancet e JAMA) posicionados no ranking de análise do factor de impacto junto da comunidade científica. O presente estudo aponta também uma clara preferência dos autores pela citação da própria RPCG, a que não será alheio o seu acesso online, e para uma crescente procura de bases de dados de conteúdos temáticos bem definidos: revisão sistemática e medicina baseada na evidência.<hr/>Objectives: To analyze the citations of the articles published in the Revista Portuguesa de Clínica Geral (RPCG) between 2000 and 2009 following the free publication of the journal online. Type of study: Descriptive study. Setting: RPCG online. Unit of analysis: Citations of articles published between 2000 and 2009. Methods: A citation analysis of all articles published in RPCG between 2000 and 2009 was conducted. Citations were counted, the typology of the citations was identified, the frequency of citation of international and national periodicals was noted, and the most frequently cited databases were recorded. Results: The number of citations per article has increased since 2006. Articles from scientific publications were the source of most citations (66.27%). RPCG was the journal cited most often. Three of the most cited periodicals are among the 20 journals with the highest impact factor (New England Journal of Medicine, Lancet and JAMA). The most cited periodicals do not provide free access but they are found in several health libraries in Portugal. Most citations of databases (83.3%) are from after 2005. Conclusions: The authors of the articles published in RPCG preferred citations to scientific articles rather than congress proceedings or books. Three journals with high impact factors were the most cited. This study also found a preference for citing the RPCG itself. This is probably linked to open online access. There was also an increased demand for databases with well defined contents for the preparation of systematic reviews and evidence-based medicine reviews. <![CDATA[<b>Use of electronic mail in communication with patients in USF Porta do Sol</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300005&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Caracterizar as mensagens enviadas por correio electrónico entre utentes e médicos e entre utentes e secretários clínicos de uma Unidade de saúde familiar (USF). Tipo de Estudo: Estudo transversal. Local: USF Porta do Sol, Matosinhos. População: Mensagens de correio electrónico trocadas entre os oito médicos e utentes e entre os seis secretários clínicos e utentes da USF. Métodos: Análise do correio electrónico entre Setembro de 2009 e Fevereiro de 2010. Foram estudadas variáveis relativas ao sujeito que envia a mensagem, o assunto abordado, o tempo entre a mensagem e respectiva resposta e o horário de envio da mensagem. Resultados: Foram recebidas pelos médicos 594 mensagens (uma média de 74,2 mensagens por médico). Os assuntos mais frequentemente abordados foram as questões médicas, questões administrativas e os meios auxiliares de diagnóstico. A maioria das mensagens abordava apenas um assunto (84,9%). A maioria das respostas (50,1%) foi realizada entre 0 a 12h após a recepção da mensagem. Relativamente ao horário de envio das mensagens dos utentes, 85,9% foram enviadas durante o horário de funcionamento da USF. Pelo secretariado foram recebidas 49 mensagens. Os assuntos mais frequentemente abordados foram questões administrativas como marcação de consulta (58,3%). Relativamente ao intervalo de tempo mais frequente entre recepção da mensagem e a resposta foi entre 0-12h (57,1%). Todas as mensagens foram enviadas durante o horário de funcionamento da USF, assim como as respostas. Conclusão: Relativamente às mensagens dirigidas aos médicos, o número e tipo de assuntos abordados são coincidentes com estudos já publicados. No que diz respeito às mensagens dirigidas ao secretariado não há dados publicados para comparação; é um estudo pioneiro neste aspecto e ajuda a compreender a importância do correio electrónico como ferramenta de comunicação nos serviços de saúde.<hr/>Aim: To characterize the e-mail messages sent between patients and physicians and between patients and medical secretaries in a family health unit (FHU.) Type of study: Cross sectional study. Setting: USF Porta do Sol, Matosinhos, Portugal Population: Electronic mail messages exchanged between the eight doctors and their patients and between the six clinical secretaries and the patients of the family health unit. Method: An analysis of electronic mail sent between September 2009 and February 2010. The variables studied were the sender of the message, the subject matter of the message, the time between the message and the response and time of sending the message. Results: We received 549 medical electronic messages (an average of 74.2 per physician) in the study period. The issues most frequently discussed were medical issues, administrative issues and diagnostic tests. Most messages addressed only one subject (84.9%). Most responses (50.1%) were sent between 0 to 12 hours after receipt of the message. 85.9% of the messages were sent during operating hours of the USF. The secretaries received 49 messages. The issues most frequently discussed were administrative issues such as appointments (58.3%). The most frequent time interval between receipt of the message and the response was between 0-12h (57.1%). All messages and responses were sent during the operating hours of the USF. Conclusion: For e-mail messages sent to physicians, the number and type of issues discussed are similar to those found in previously published studies. This study presents new data with respect to messages sent to and from medical secretaries. It helps to understand the importance of email as a communication tool in health services. <![CDATA[<b>Why study death? - An analysis of deaths from a family practice over an eight-year period</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300006&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Analisar as causas de morte numa lista de utentes e factores associados. Tipo de Estudo: Descritivo Local: USF Horizonte, Matosinhos. População: Utentes inscritos na lista de uma médica de família entre 2000 e 2007. Métodos: Estudaram-se os óbitos ocorridos na lista de uma médica de família em 8 anos. Os dados foram colhidos pela consulta do processo clínico e programas informáticos SAM®, SAPE® e Piloto32®. Avaliaram-se variáveis sociodemográficas e relacionadas com o óbito. Realizou-se uma análise descritiva através do software Excel. Resultados: Em oito anos, há registo de terem morrido 106 utentes, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 8,7‰ utentes/ano. Dos óbitos registados, 62,2% dos doentes eram homens e a média de idades era de 71,6 anos. A maioria era reformada (79,2%), casada (50,9%) e apresentava limitação para actividades da vida diária (58,4%). Dos doentes falecidos, 53,1% morreram no hospital, 40,8% no domicílio e 7,6% em local desconhecido. O cuidador foi identificado em 90,6% dos casos, sendo um familiar em 55,7%. A causa de morte era desconhecida em 8,5% dos óbitos e 47,4% resultaram de neoplasias. Conclusões: Os resultados revelam fragilidades na notificação e registo de informação sobre a morte dos doentes. Os dados demográficos foram semelhantes a outros estudos, bem como a distribuição dos cuidadores entre familiares/não familiares. A idade média de morte foi inferior à encontrada em Barcelona e Israel. A maior diferença entre os resultados apresentados e a literatura residiu nas causas de morte que, nesta lista, não são as doenças cardiovasculares.<hr/>Objectives: To analyze the causes of death and factors associated with the death of patients from one family practice. Type of study: Descriptive Location: USF Horizonte, Matosinhos, Portugal Population: Patients registered with one family doctor between 2000 and 2007. Methods: The data were abstracted from clinic records using the Piloto 32®, SAM® and SAPE® electronic medical record systems. Socio-demographic variables and factors related to the death of the patients were analyzed using an Excel electronic spreadsheet. Results: Over an eight year period, 106 deaths were recorded giving a mortality rate of 8.7 deaths per 1000 patients per year. Of these, 62.2% of the patients were male. The median age was 71.6 years. Most were retired (79.2%) and most were married (50.9%) at the time of death. The place of death was known in 92.4% of cases. Of these, 53.1% died in hospital and 40.8% died at home. Limitation in activities of daily living (ADL) was recorded among 58.4% of patients before their death. A primary caregiver was identified in 90.6% of cases. The caregiver was a family member in 55.7% of cases. A cause of death was unknown in 8.5% of cases. Neoplasm was recorded as the cause of death in 47.7% of cases. Discussion: These results reveal deficiencies in the clinical recording of information about the death of patients and in the reporting of deaths. The demographic characteristics of this population are similar to those found in other published studies of mortality in primary care from Spain and Israel. The distribution of care among family and non-family caregivers is similar. The major differences between this population and others lie in the causes of death. Neoplasm was the most common cause of death and not cardiovascular disease, as has been found in other studies. <![CDATA[<b>Colorectal cancer screening rates and associated factors</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300007&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: Determinar a taxa de cobertura do rastreio de cancro do cólon e do recto (CCR), segundo o Plano Oncológico Nacional, e analisar factores socio-demográficos associados à sua realização. Tipo de estudo: Observacional, analítico e transversal. Local: Unidade de Saúde Familiar (USF) Horizonte e Centro de Saúde (CS) de Vila do Conde/Modivas. População: Utentes inscritos nos USF Horizonte e CS de Vila do Conde/Modivas, com médico de família e idade compreendida entre 50 e 74 anos, no ano de 2006. Métodos: Amostra aleatória de 504 indivíduos. Colheita de informação por processo documental, relativa a idade, sexo, escolaridade, número de doenças crónicas e realização do rastreio. Utilizaram-se os testes qui-quadrado, t de Student e regressão logística binária (nível de significância de 0,05). Resultados: Amostra com idade média de 60 anos e 57,3% de mulheres. Obteve-se uma taxa de cobertura do rastreio de 24,6%. Apenas foi encontrada relação estatisticamente significativa entre o número de doenças crónicas e a realização do rastreio, sendo que com um aumento do número de doenças crónicas se verifica mais frequentemente a realização do rastreio. O aumento da idade também se relacionou com uma maior realização do rastreio; porém, quando ajustada para as outras variáveis, esta relação perdeu relevância estatística. Conclusões: A taxa de cobertura encontrada é concordante com valores revelados em estudos de outros países. No entanto, o sexo, a idade e a escolaridade não se relacionaram com diferenças na realização do rastreio. Quanto ao número de doenças crónicas, dever-se-á ter em conta que talvez o seu aumento leve a um maior número de consultas o que pode originar mais oportunidades de rastreio. A baixa taxa de cobertura do rastreio de CCR deverá ser estudada para determinar outras variáveis passíveis de influenciar a sua realização.<hr/>Aims: To determine the rate of colorectal cancer (CRC) screening in general practice and to analyse social and demographic factors associated with screening. Study type: Descriptive. Setting: Unidade de Saúde Familiar (USF) Horizonte and Centro de Saúde (CS) de Vila do Conde/Modivas. Population: Patients aged 50 to 74 years old in 2006, registered with a family physician in USF Horizonte and CS de Vila do Conde/Modivas Methods: A random sample of 504 people was selected. Age, sex, educational level, number of chronic diseases and data on completion of screening tests were collected from patient records. Chi-square test, t-Student test and logistic regression analysis were performed (p = 0,05). Results: The sample had a mean age of 60 years and 57.3% of the patients were women. The screening rate for CRC was 24.6%. There was a statistically significant association found between the number of chronic diseases and performance of screening. Age was associated with screening. However, when adjusted for other variables, this relationship was not found to be significant. Conclusions: The screening rate for CRC was similar to that found in other international studies. Gender, age and educational level were not associated with screening. The presence of chronic diseases may lead to more medical consultations, which can provide more opportunities for screening. The low rate of screening found requires further study to determine other variables that may affect the performance of screening. <![CDATA[<b>Topical steroids in the treatment of primary phimosis in children</b>: <b>An evidence-based review</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300008&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivos: A fimose, definida como a presença de prepúcio não retráctil por anel prepucial estreito, pode classificar-se em primária ou secundária. A fimose primária está presente em 96% dos recém-nascidos e tende à regressão espontânea até aos 3 anos. A partir desta idade pondera-se intervenção terapêutica. A circuncisão é o tratamento clássico mas está associada a morbilidade e custos não desprezíveis. Recentemente, vários autores reportaram o uso de corticosteróides tópicos como tratamento alternativo com bons resultados. Assim, o objectivo deste trabalho foi rever a evidência disponível sobre a eficácia e a segurança da aplicação tópica de corticosteróides no tratamento da fimose primária dos 3 aos 18 anos. Fontes de dados: Medline, sítios de medicina baseada na evidência, Índex de Revistas Médicas Portuguesas e referências bibliográficas dos artigos seleccionados. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica (NOC), revisões sistemáticas, meta-análises, ensaios clínicos aleatorizados e controlados (ECAC), utilizando as palavras-chave: phimosis e steroids. Foi utilizada a escala Strenght of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Family Physician para classificar os artigos. Resultados: Foram encontrados 44 artigos, dos quais quatro cumpriam os critérios de inclusão: uma NOC, que propõe o tratamento com corticosteróides tópicos 0,05% a 0,1%, duas vezes por dia, durante 20 a 30 dias (SOR A); e três ECAC, nos quais se verificou que o uso de corticosteróides tópicos no tratamento da fimose primária é eficaz, com resolução em 65,8% a 90% dos casos, sem efeitos laterais descritos (nível de evidência 1). Conclusões: A evidência disponível indica que o uso de corticosteróides tópicos no tratamento da fimose primária em idade pediátrica é eficaz e desprovido de efeitos laterais (SOR A). A aplicação do fármaco pressupõe a realização de manobras de retracção do prepúcio, que devem ser repetidas durante a higiene. Assim, constitui uma abordagem terapêutica ao alcance do Médico de Família.<hr/>Goals: Phimosis is defined as the presence of a non-retractable foreskin by a narrow preputial ring. It can be classified as primary or secondary. Primary phimosis is present in 96% of newborns, and tends to resolve spontaneously in the first 3 years of life. After this age treatment may be considered. Circumcision is the classic treatment, but is associated with morbidity and costs. Recently, several authors have reported the use of topical steroids as an alternative treatment for phimosis with good results. The aim of this review is to evaluate the available evidence on the efficacy and safety of topical steroids in the treatment of primary phimosis in children aged 3 to 18 years. Data sources: Medline, evidence-based medicine web sites, the Index of Portuguese Medical Journals and references of selected articles. Review methods: Practice guidelines, systematic reviews, meta-analyses and randomized controlled trials (RCT) were searched using the keywords phimosis and steroids. The Strength of Recommendation Taxonomy (SORT) of the American Family Physician was used to classify the articles. Results: Forty four articles were found and four met the inclusion criteria for this review. One guideline proposes treatment with a topical steroid, 0,05% to 0,1%, twice a day for 20 to 30 days (SOR A). Three randomized controlled trials found that the use of topical steroids in the treatment of primary phimosis is effective, with a resolution rate of 65,8% to 90% and no reported adverse effects (evidence level 1). Conclusions: The available evidence suggests that the use of topical steroids for the treatment of primary phimosis in pediatric patients is effective and without adverse effects (SOR A). The application of the drug requires retraction of the foreskin, which must be repeated for maintaining hygiene. Topical steroids are safe and effective for the treatment of phimosis and can be recommended by the Family Physician. <![CDATA[<b>Vitamin D supplementation in infants</b>: <b>what is the evidence?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300009&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Determinar se existe evidência de benefícios clínicos na suplementação com vitamina D nos lactentes. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios electrónicos de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas, revisões baseadas na evidência e ensaios clínicos, publicados até Janeiro de 2010, em inglês, francês, espanhol e português, utilizando os termos MeSH: vitamin D, dietary supplements. Para avaliar a qualidade dos estudos e a força de recomendação, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram identificados 340 artigos, tendo sido seleccionados nove que cumpriam a totalidade dos critérios de inclusão, dos quais três normas de orientação clínica, duas revisões sistemáticas, uma revisão baseada na evidência, dois consensos de peritos e um estudo de coorte. Não existe consenso acerca da necessidade de suplementação com vitamina D nos lactentes, nem da dose a utilizar. Suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo ou que ingiram menos de 1L de leite artificial por dia parece ser benéfica e segura. Conclusão: Neste momento, o mais consensual é a recomendação de suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo, ou até que ingiram pelo menos 1L de leite artificial por dia, para prevenir o raquitismo. São necessários mais estudos controlados, aleatorizados, de longa duração e boa qualidade que avaliem as necessidades de vitamina D em diferentes populações.<hr/>Objective: To determine if there is evidence of clinical benefit for vitamin D supplementation in infants. Sources: MEDLINE data base and Evidence Based Medicine electronic sites. Review methods: A search for clinical practice guidelines, meta-analyses, systematic reviews, evidence-based reviews and clinical trials published before January 2010, in English, French, Spanish and Portuguese was performed using the MeSH terms: “vitamin D” and “dietary supplements”. The Strength of Recommendation Taxonomy scale of the American Family Physician was used to assess the quality of the studies and the strength of the recommendation. Results: We identified 340 articles, but only nine met all of our inclusion criteria. These consisted of three clinical practice guidelines, two systematic reviews, an evidence-based review, a consensus statement of two experts and one cohort study. No agreement was found regarding the need for vitamin D supplements or the recommended dose. Vitamin D supplementation with 400 IU per day for all infants who are exclusively breastfed or who ingest less than one liter of formula milk per day seems beneficial and safe. Conclusion: Currently, the most common recommendation for preventing rickets is the provision of 400 IU of vitamin D per day to infants who are exclusively breastfed, or who are fed with at least one liter of milk a day. Additional controlled, randomized, long-term high quality studies are necessary to assess the need for vitamin D supplementation in different populations. <![CDATA[<b>Anti-hipertensores - quem tem afinal a pole-position?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300010&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Determinar se existe evidência de benefícios clínicos na suplementação com vitamina D nos lactentes. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios electrónicos de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas, revisões baseadas na evidência e ensaios clínicos, publicados até Janeiro de 2010, em inglês, francês, espanhol e português, utilizando os termos MeSH: vitamin D, dietary supplements. Para avaliar a qualidade dos estudos e a força de recomendação, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram identificados 340 artigos, tendo sido seleccionados nove que cumpriam a totalidade dos critérios de inclusão, dos quais três normas de orientação clínica, duas revisões sistemáticas, uma revisão baseada na evidência, dois consensos de peritos e um estudo de coorte. Não existe consenso acerca da necessidade de suplementação com vitamina D nos lactentes, nem da dose a utilizar. Suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo ou que ingiram menos de 1L de leite artificial por dia parece ser benéfica e segura. Conclusão: Neste momento, o mais consensual é a recomendação de suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo, ou até que ingiram pelo menos 1L de leite artificial por dia, para prevenir o raquitismo. São necessários mais estudos controlados, aleatorizados, de longa duração e boa qualidade que avaliem as necessidades de vitamina D em diferentes populações.<hr/>Objective: To determine if there is evidence of clinical benefit for vitamin D supplementation in infants. Sources: MEDLINE data base and Evidence Based Medicine electronic sites. Review methods: A search for clinical practice guidelines, meta-analyses, systematic reviews, evidence-based reviews and clinical trials published before January 2010, in English, French, Spanish and Portuguese was performed using the MeSH terms: “vitamin D” and “dietary supplements”. The Strength of Recommendation Taxonomy scale of the American Family Physician was used to assess the quality of the studies and the strength of the recommendation. Results: We identified 340 articles, but only nine met all of our inclusion criteria. These consisted of three clinical practice guidelines, two systematic reviews, an evidence-based review, a consensus statement of two experts and one cohort study. No agreement was found regarding the need for vitamin D supplements or the recommended dose. Vitamin D supplementation with 400 IU per day for all infants who are exclusively breastfed or who ingest less than one liter of formula milk per day seems beneficial and safe. Conclusion: Currently, the most common recommendation for preventing rickets is the provision of 400 IU of vitamin D per day to infants who are exclusively breastfed, or who are fed with at least one liter of milk a day. Additional controlled, randomized, long-term high quality studies are necessary to assess the need for vitamin D supplementation in different populations. <![CDATA[<b>Exposição aos raios UVs</b>: <b>Aconselhamento altera comportamento</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300011&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Determinar se existe evidência de benefícios clínicos na suplementação com vitamina D nos lactentes. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios electrónicos de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas, revisões baseadas na evidência e ensaios clínicos, publicados até Janeiro de 2010, em inglês, francês, espanhol e português, utilizando os termos MeSH: vitamin D, dietary supplements. Para avaliar a qualidade dos estudos e a força de recomendação, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram identificados 340 artigos, tendo sido seleccionados nove que cumpriam a totalidade dos critérios de inclusão, dos quais três normas de orientação clínica, duas revisões sistemáticas, uma revisão baseada na evidência, dois consensos de peritos e um estudo de coorte. Não existe consenso acerca da necessidade de suplementação com vitamina D nos lactentes, nem da dose a utilizar. Suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo ou que ingiram menos de 1L de leite artificial por dia parece ser benéfica e segura. Conclusão: Neste momento, o mais consensual é a recomendação de suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo, ou até que ingiram pelo menos 1L de leite artificial por dia, para prevenir o raquitismo. São necessários mais estudos controlados, aleatorizados, de longa duração e boa qualidade que avaliem as necessidades de vitamina D em diferentes populações.<hr/>Objective: To determine if there is evidence of clinical benefit for vitamin D supplementation in infants. Sources: MEDLINE data base and Evidence Based Medicine electronic sites. Review methods: A search for clinical practice guidelines, meta-analyses, systematic reviews, evidence-based reviews and clinical trials published before January 2010, in English, French, Spanish and Portuguese was performed using the MeSH terms: “vitamin D” and “dietary supplements”. The Strength of Recommendation Taxonomy scale of the American Family Physician was used to assess the quality of the studies and the strength of the recommendation. Results: We identified 340 articles, but only nine met all of our inclusion criteria. These consisted of three clinical practice guidelines, two systematic reviews, an evidence-based review, a consensus statement of two experts and one cohort study. No agreement was found regarding the need for vitamin D supplements or the recommended dose. Vitamin D supplementation with 400 IU per day for all infants who are exclusively breastfed or who ingest less than one liter of formula milk per day seems beneficial and safe. Conclusion: Currently, the most common recommendation for preventing rickets is the provision of 400 IU of vitamin D per day to infants who are exclusively breastfed, or who are fed with at least one liter of milk a day. Additional controlled, randomized, long-term high quality studies are necessary to assess the need for vitamin D supplementation in different populations. <![CDATA[<b>Tiotrópio <i>versus</i> salmeterol na prevenção das exacerbações da doença pulmonar obstrutiva crónica</b>: <b>Qual a melhor opção terapêutica?</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300012&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Determinar se existe evidência de benefícios clínicos na suplementação com vitamina D nos lactentes. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios electrónicos de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas, revisões baseadas na evidência e ensaios clínicos, publicados até Janeiro de 2010, em inglês, francês, espanhol e português, utilizando os termos MeSH: vitamin D, dietary supplements. Para avaliar a qualidade dos estudos e a força de recomendação, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram identificados 340 artigos, tendo sido seleccionados nove que cumpriam a totalidade dos critérios de inclusão, dos quais três normas de orientação clínica, duas revisões sistemáticas, uma revisão baseada na evidência, dois consensos de peritos e um estudo de coorte. Não existe consenso acerca da necessidade de suplementação com vitamina D nos lactentes, nem da dose a utilizar. Suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo ou que ingiram menos de 1L de leite artificial por dia parece ser benéfica e segura. Conclusão: Neste momento, o mais consensual é a recomendação de suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo, ou até que ingiram pelo menos 1L de leite artificial por dia, para prevenir o raquitismo. São necessários mais estudos controlados, aleatorizados, de longa duração e boa qualidade que avaliem as necessidades de vitamina D em diferentes populações.<hr/>Objective: To determine if there is evidence of clinical benefit for vitamin D supplementation in infants. Sources: MEDLINE data base and Evidence Based Medicine electronic sites. Review methods: A search for clinical practice guidelines, meta-analyses, systematic reviews, evidence-based reviews and clinical trials published before January 2010, in English, French, Spanish and Portuguese was performed using the MeSH terms: “vitamin D” and “dietary supplements”. The Strength of Recommendation Taxonomy scale of the American Family Physician was used to assess the quality of the studies and the strength of the recommendation. Results: We identified 340 articles, but only nine met all of our inclusion criteria. These consisted of three clinical practice guidelines, two systematic reviews, an evidence-based review, a consensus statement of two experts and one cohort study. No agreement was found regarding the need for vitamin D supplements or the recommended dose. Vitamin D supplementation with 400 IU per day for all infants who are exclusively breastfed or who ingest less than one liter of formula milk per day seems beneficial and safe. Conclusion: Currently, the most common recommendation for preventing rickets is the provision of 400 IU of vitamin D per day to infants who are exclusively breastfed, or who are fed with at least one liter of milk a day. Additional controlled, randomized, long-term high quality studies are necessary to assess the need for vitamin D supplementation in different populations. <![CDATA[<b>Crianças com asma</b>: <b>corticóides inalados para alívio rápido dos sintomas</b>]]> http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-71032011000300013&lng=es&nrm=iso&tlng=es Objectivo: Determinar se existe evidência de benefícios clínicos na suplementação com vitamina D nos lactentes. Fontes de dados: Base de dados MEDLINE e sítios electrónicos de Medicina Baseada na Evidência. Métodos de revisão: Pesquisa de normas de orientação clínica, meta-análises, revisões sistemáticas, revisões baseadas na evidência e ensaios clínicos, publicados até Janeiro de 2010, em inglês, francês, espanhol e português, utilizando os termos MeSH: vitamin D, dietary supplements. Para avaliar a qualidade dos estudos e a força de recomendação, foi utilizada a escala Strength of Recommendation Taxonomy da American Family Physician. Resultados: Foram identificados 340 artigos, tendo sido seleccionados nove que cumpriam a totalidade dos critérios de inclusão, dos quais três normas de orientação clínica, duas revisões sistemáticas, uma revisão baseada na evidência, dois consensos de peritos e um estudo de coorte. Não existe consenso acerca da necessidade de suplementação com vitamina D nos lactentes, nem da dose a utilizar. Suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo ou que ingiram menos de 1L de leite artificial por dia parece ser benéfica e segura. Conclusão: Neste momento, o mais consensual é a recomendação de suplementação com 400UI/L/dia de vitamina D a todos os lactentes em aleitamento materno exclusivo, ou até que ingiram pelo menos 1L de leite artificial por dia, para prevenir o raquitismo. São necessários mais estudos controlados, aleatorizados, de longa duração e boa qualidade que avaliem as necessidades de vitamina D em diferentes populações.<hr/>Objective: To determine if there is evidence of clinical benefit for vitamin D supplementation in infants. Sources: MEDLINE data base and Evidence Based Medicine electronic sites. Review methods: A search for clinical practice guidelines, meta-analyses, systematic reviews, evidence-based reviews and clinical trials published before January 2010, in English, French, Spanish and Portuguese was performed using the MeSH terms: “vitamin D” and “dietary supplements”. The Strength of Recommendation Taxonomy scale of the American Family Physician was used to assess the quality of the studies and the strength of the recommendation. Results: We identified 340 articles, but only nine met all of our inclusion criteria. These consisted of three clinical practice guidelines, two systematic reviews, an evidence-based review, a consensus statement of two experts and one cohort study. No agreement was found regarding the need for vitamin D supplements or the recommended dose. Vitamin D supplementation with 400 IU per day for all infants who are exclusively breastfed or who ingest less than one liter of formula milk per day seems beneficial and safe. Conclusion: Currently, the most common recommendation for preventing rickets is the provision of 400 IU of vitamin D per day to infants who are exclusively breastfed, or who are fed with at least one liter of milk a day. Additional controlled, randomized, long-term high quality studies are necessary to assess the need for vitamin D supplementation in different populations.